Cunha e tucanos conspiram nas barbas do Supremo

"Vão manipular-se os prazos, paralisar decisões, apostar no caos econômico, fazer todo o tipo de manobra protelatória, legítimas ou ilegítimas", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre a estratégia da oposição, junto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em driblar a decisão do Supremo; segundo ele, tudo porque a corte deixou "para depois do Carnaval" a decisão de afastar Cunha; "Até lá, todo poder aos conspiradores"

"Vão manipular-se os prazos, paralisar decisões, apostar no caos econômico, fazer todo o tipo de manobra protelatória, legítimas ou ilegítimas", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre a estratégia da oposição, junto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em driblar a decisão do Supremo; segundo ele, tudo porque a corte deixou "para depois do Carnaval" a decisão de afastar Cunha; "Até lá, todo poder aos conspiradores"
"Vão manipular-se os prazos, paralisar decisões, apostar no caos econômico, fazer todo o tipo de manobra protelatória, legítimas ou ilegítimas", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre a estratégia da oposição, junto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em driblar a decisão do Supremo; segundo ele, tudo porque a corte deixou "para depois do Carnaval" a decisão de afastar Cunha; "Até lá, todo poder aos conspiradores" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço

O Brasil tornou-se um país tão anormal que as conspirações nem sequer cuidam de andar pela sombra.

Hoje, na Folha, o título é escancarado: “Cunha e oposição estudam driblar decisão do STF sobre impeachment”.

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A primeira burla já está definida:

“Uma primeira ação discutida entre a oposição e Cunha é aprovar um projeto de resolução, já apresentado pelo DEM, incluindo no regimento interno da Câmara a possibilidade de chapas avulsas para compor comissões. Um dos pontos barrados pelo STF foi justamente esse: o fato de a comissão do impeachment ser formada por uma chapa concorrente à indicada por líderes partidários.”

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Calhorda e primário, porque só se o plenário do Supremo fosse composto apenas por Gilmar Mendes e Dias Toffoli para aprovar-se uma barbaridade destas, feita em evidente fraude a uma decisão judicial.

Vão manipular-se os prazos, paralisar decisões, apostar no caos econômico, fazer todo o tipo de manobra protelatória, legítimas ou ilegítimas.

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E, no rasgo de desfaçatez que une Cunha aos demistas e  tucanos de bico de fora, o presidente da Câmara “tentará evitar colocar suas digitais nas articulações.”

Tudo, claro, devidamente permitido pelo fato de o Supremo ter, lenientemente, deixado para “depois do Carnaval” o já tardio pedido da Procuradoria Geral da República para que afastasse Cunha do cargo.

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Até lá, todo poder aos conspiradores.


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