‘Bronca com apê de Chico em Paris é o vômito dos ressentidos’

Jornalista Mário Magalhães, do Uol, escreve que "a bronca com o apê de Chico em Paris expõe intolerância e ressentimento"; "De uma parte deles, Chico é alvo do ressentimento comum a determinada classe média que abomina pobre e inveja rico. Para os ricos-ricos, Chico é um traidor. Traidor de classe. Como pode um cidadão que vive no Leblon e tem apê na França não votar como a esmagadora maioria dos endinheirados?", ironiza

‘Bronca com apê de Chico em Paris é o vômito dos ressentidos’
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247 – A implicância com o apartamento do cantor e compositor Chico Buarque em Paris "expõe intolerância e ressentimento", além de ser "o vômito dos ressentidos". A opinião é do jornalista Mário Magalhães, do portal Uol.

"No Marais ou na Île Saint-Louis, o autor de 'Vai trabalhar, vagabundo' o comprou com dinheiro ganho honestamente. Ao contrário de alguns brasileiros donos de imóveis na Europa, não recebeu de herança seu apartamento. E se tivesse? Adquiriu-o com a grana suada do seu trabalho. Qual o problema? Os fascistoides agora viraram partidários da propriedade coletiva?", questiona Magalhães.

"De uma parte deles, Chico é alvo do ressentimento comum a determinada classe média que abomina pobre e inveja rico. Nesse caso, merda é a inveja. Para os ricos-ricos, Chico é um traidor. Traidor de classe. Como pode um cidadão que vive no Leblon e tem apê na França não votar como a esmagadora maioria dos endinheirados?", ironiza, ainda, o jornalista.

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Sobe o episódio de ontem com Chico Buque no Leblon, Magalhães afirma ainda que "o ato hostil decorre do que na cachola de intolerantes constitui delito de opinião. A, B ou C? É o de menos. Poderia ser qualquer uma. O crime é ter e expressar opinião diversa."

"Retrato do Brasil, os insultos no Leblon são herança de nossas raízes. O surto na noite do Rio têm outras ascendências. Na Alemanha da década de 1930, os nazistas perseguiam também quem ousava dizer não", diz. 

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