Tijolaço: Promotor do TCU diz que vice é decorativo e não responde pelo que assina

Fernando Brito questiona a decisão do procurador do MP no TCU Júlio Marcelo de Oliveira de isentar Michel Temer da responsabilidade das pedaladas: "O Ministério Público, tão feroz com Dilma, assume uma postura cândida com Michel Temer que não beira, mas afunda no ridículo. O Dr. Oliveira revogou o princípio de que a lei é igual para todos. Agora, a condição de Vice transforma o cidadão em inimputável"

Fernando Brito questiona a decisão do procurador do MP no TCU Júlio Marcelo de Oliveira de isentar Michel Temer da responsabilidade das pedaladas: "O Ministério Público, tão feroz com Dilma, assume uma postura cândida com Michel Temer que não beira, mas afunda no ridículo. O Dr. Oliveira revogou o princípio de que a lei é igual para todos. Agora, a condição de Vice transforma o cidadão em inimputável"
Fernando Brito questiona a decisão do procurador do MP no TCU Júlio Marcelo de Oliveira de isentar Michel Temer da responsabilidade das pedaladas: "O Ministério Público, tão feroz com Dilma, assume uma postura cândida com Michel Temer que não beira, mas afunda no ridículo. O Dr. Oliveira revogou o princípio de que a lei é igual para todos. Agora, a condição de Vice transforma o cidadão em inimputável" (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Fernando Brito 

O facciosismo de certos elementos do Ministério Público chega a ser uma piada.

Fica-se sabendo que, na ânsia de livrar Michel Temer de responsabilidades por ter assinado decretos orçamentários idênticos aos assinados por Dilma Rousseff, “o vice-presidente da República e demais autoridades que compõem a linha sucessória “não participam da alta administração, não exercem papel diretivo no poder Executivo, não designam a equipe do governo, enfim, não fazem a gestão do país”.

continua após o anúncio

Ou seja, é decorativo.

Dois dos decretos assinados por Michel Temer, na avaliação do procurador do MP no TCU Júlio Marcelo de Oliveira são “pedaladas fiscais”, mas isso “não vem ao caso”.

continua após o anúncio

Porque, segundo ele, “seria incongruente com a realidade e com a natureza das coisas exigir que o substituto meramente eventual e interino tenha pleno domínio ou ciência dos assuntos de rotina que lhe são apresentados a despacho”.

Ou seja, ele assina mas não tem responsabilidade sobre o que assinou.

continua após o anúncio

Imagine, caro leitor, não ter responsabilidade sobre o que se assina.

A assinatura não é um ato menor, é ato de vontade, espontâneo.

continua após o anúncio

Custa a crer que o promotor acha que se assine algo com a única razão de “você está ali temporária e interinamente’, então dane-se e tome o jamegão…

Neste caso, teríamos “atos órfãos”.

continua após o anúncio

Não são do presidente, porque este não os assinou.

Nem do vice, porque este os assinou “sem ter pleno domínio ou ciência” do que fazia.

continua após o anúncio

Senhores maus administradores: querendo armar trampas e safadezas, preparem tudo, viajem e deixem seus vices assinarem.

Não dará problemas no TCU, segundo o guapo promotor, porque os vices, afinal, podem assinar tudo sem ter responsabilidade alguma, segundo a tese esdrúxula de Júlio Marcelo de Oliveira.

continua após o anúncio

O Ministério Público, tão feroz com Dilma, assume uma postura cândida com Michel Temer que não beira, mas afunda no ridículo.

O Dr. Oliveira revogou o princípio de que a lei é igual para todos. Agora, a condição de Vice transforma o cidadão em inimputável.

Aliás, já revogou também o princípio de que a atuação do MP não deve ser politicamente motivada, porque ele é vigoroso militante anti-Dilma, como qualquer um pode ver em seu facebook.

Deplorável.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247