“Imprensa não mudou nada desde Chateaubriand”

Autor da biografia Chatô, que acaba de ganhar uma nova edição, o jornalista e escritor Fernando Morais faz uma comparação da imprensa atual e a do tempo do magnata das comunicações e observa que, com algumas exceções, ela "continua sendo um instrumento exclusivamente dos interesses econômicos e políticos do dono"

Autor da biografia Chatô, que acaba de ganhar uma nova edição, o jornalista e escritor Fernando Morais faz uma comparação da imprensa atual e a do tempo do magnata das comunicações e observa que, com algumas exceções, ela "continua sendo um instrumento exclusivamente dos interesses econômicos e políticos do dono"
Autor da biografia Chatô, que acaba de ganhar uma nova edição, o jornalista e escritor Fernando Morais faz uma comparação da imprensa atual e a do tempo do magnata das comunicações e observa que, com algumas exceções, ela "continua sendo um instrumento exclusivamente dos interesses econômicos e políticos do dono" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – "Na essência", a imprensa de agora "não mudou nada" desde os tempos do magnata das comunicações Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968). A opinião é do jornalista e escritor Fernando Morais, autor da biografia Chatô, que acaba de ganhar uma nova edição. "Continua sendo um instrumento exclusivamente dos interesses econômicos e políticos do dono", diz ele, em entrevista a Nirlando Beirão, da Carta Capital.

"Qual é a diferença que a gente vê entre os impérios midiáticos de hoje e o do Chatô? A personalidade do Chateaubriand. O caráter diabólico que ele tinha. Ao mesmo tempo que era capaz do pior gangsterismo, ele deixou o legado do melhor museu de arte do Hemisfério Sul, o Masp", detalha Morais, lembrando que o empresário também "mandou capar a tiros um sujeito com quem ele tinha uma dívida".

O jornalista concordou que ainda se pratica muito hoje a máxima de que "se a verdade atrapalhar o que se quer dizer, esqueça-se a verdade", destacada pelo repórter. "Muito, muito. E com mais hipocrisia. É o avesso do que deveria ser o jornalismo", comenta.

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