Boechat fala em inquisição da mídia contra Lula

Em referência ao caso do tríplex do Guarujá, jornalista Ricardo Boechat questiona “o ímpeto de acusar e julgar de uma só tacada, como fazia a Santa Inquisição”; “eu, jornalista, sou um mero fio condutor, não carrasco que decapitará o criminoso com o meu olhar, o meu ponto de vista sobre os fatos. O que eu penso e acho sobre o PT, como jornalista, pouco ou nada importa fora das páginas dos editoriais”

Em referência ao caso do tríplex do Guarujá, jornalista Ricardo Boechat questiona “o ímpeto de acusar e julgar de uma só tacada, como fazia a Santa Inquisição”; “eu, jornalista, sou um mero fio condutor, não carrasco que decapitará o criminoso com o meu olhar, o meu ponto de vista sobre os fatos. O que eu penso e acho sobre o PT, como jornalista, pouco ou nada importa fora das páginas dos editoriais”
Em referência ao caso do tríplex do Guarujá, jornalista Ricardo Boechat questiona “o ímpeto de acusar e julgar de uma só tacada, como fazia a Santa Inquisição”; “eu, jornalista, sou um mero fio condutor, não carrasco que decapitará o criminoso com o meu olhar, o meu ponto de vista sobre os fatos. O que eu penso e acho sobre o PT, como jornalista, pouco ou nada importa fora das páginas dos editoriais” (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Ao citar o caso do tríplex do Guarujá, o jornalista Ricardo Boechat questiona “o ímpeto de acusar e julgar de uma só tacada, como fazia a Santa Inquisição”.

“Eu, jornalista, sou um mero fio condutor, não carrasco que decapitará o criminoso com o meu olhar, o meu ponto de vista sobre os fatos. O que eu penso e acho sobre o PT, como jornalista, pouco ou nada importa fora das páginas dos editoriais”.

Leia na íntegra seu relato sobre o caso:

continua após o anúncio

É estranho que o dono de uma empreiteira, a OAS, sirva de fato de cicerone a Lula ao apartamento no Guarujá.

Estranho também, concordo, que se pague a reforma com malas de dinheiro. Suspeito no mínimo.

continua após o anúncio

Agora eu escolhi uma profissão nobre, o Jornalismo. Orgulho-me dela apesar de vê-la definhando.

Não fiz advocacia, não tenho o ímpeto de acusar e julgar ninguém de uma só tacada, como fazia a Santa Inquisição.

continua após o anúncio

Como fez a mídia nativa no episódio da Escola de Base e em tantos outros.

É notícia dizer que o ex-presidente comprou um barco de alumínio por quatro mil reais? Tenho dúvidas;

continua após o anúncio

Não defendo o PT e o senhor Lula. Muito ao contrário.

Sou um ácido crítico do que se fez no País com esta política econômica tresloucada, o assalto à Petrobrás.

continua após o anúncio

Terem traído o legado de um governo que poderia ter um viés social.

Isto não tem perdão, ao menos em minha cartilha.

continua após o anúncio

Mas há uma diferença clara, pelo menos a mim. A régua, a tábua rasa do Jornalismo.

Uma profissão nobre, que deve informar, não julgar.

continua após o anúncio

Quem julga é o leitor.

E eu, jornalista, sou um mero fio condutor, não carrasco que decapitará o criminoso com o meu olhar, o meu ponto de vista sobre os fatos.

O que eu penso e acho sobre o PT, como jornalista, pouco ou nada importa fora das páginas dos editoriais.

É o que penso.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247