Kotscho: Ao pedir prisão de Lula, MP paulista se desmoraliza

"Poucas vezes vimos tamanha unanimidade contrária a uma decisão tomada por agentes públicos que deveriam zelar pelo cumprimento das leis", afirmou o jornalista Ricardo Kotscho sobre a ação dos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, que pedem a prisão preventiva do ex-presidente Lula; "Criou-se uma verdadeira gincana entre os procuradores da Operação Lava Jato e os promotores do MP paulista para ver quem pega Lula primeiro", afirmou

"Poucas vezes vimos tamanha unanimidade contrária a uma decisão tomada por agentes públicos que deveriam zelar pelo cumprimento das leis", afirmou o jornalista Ricardo Kotscho sobre a ação dos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, que pedem a prisão preventiva do ex-presidente Lula; "Criou-se uma verdadeira gincana entre os procuradores da Operação Lava Jato e os promotores do MP paulista para ver quem pega Lula primeiro", afirmou
"Poucas vezes vimos tamanha unanimidade contrária a uma decisão tomada por agentes públicos que deveriam zelar pelo cumprimento das leis", afirmou o jornalista Ricardo Kotscho sobre a ação dos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, que pedem a prisão preventiva do ex-presidente Lula; "Criou-se uma verdadeira gincana entre os procuradores da Operação Lava Jato e os promotores do MP paulista para ver quem pega Lula primeiro", afirmou (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta sexta-feira, 11, que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito pelos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo tem como consequência imediata "apenas a desmoralização do Ministério Público paulista".

"Poucas vezes vimos tamanha unanimidade contrária a uma decisão tomada por agentes públicos que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Nos últimos dois anos, juízes e promotores construíram as bases de um governo paralelo que hoje submete o Executivo e o Judiciário e tem em suas mãos o poder de fato. Já não se trata de respeitar a independência entre poderes, garantida pela nossa Constituição, mas de constatar os perigos de um poder que se quer primeiro e único, acima de todos os outros", afirma Kotscho.

Segundo Kotscho, a questão central contestada na peça dos três promotores: a ausência de provas, em que a fundamentação jurídica é apenas um detalhe para o discurso político. "Criou-se uma verdadeira gincana entre os procuradores da Operação Lava Jato e os promotores do MP paulista para ver quem pega Lula primeiro. Ao se manifestar em defesa de Lula nesta quinta-feira, o ex-primeiro ministro espanhol Felipe González alertou sobre o que chama de 'governo dos juízes, quando a aplicação da lei pelo Judiciário busca influenciar a política e substituir o Executivo e o Legislativo'".

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O jornalista mencionou também a gafe cometida pelos promotores na peça contra Lula, que virou piada nas redes sociais. "Para se ter uma ideia do nível dos acusadores, na entrevista coletiva que concedeu ao lado dos seus colegas, o promotor Cassio Conserino quis mostrar erudição e foi além das chinelas, arrancando risos da platéia, ao dizer que Lula deixaria "Marx e Hegel envergonhados". Na sua afoiteza, Conserino confundiu Hegel com Friederich Engels, autor de "O Manifesto Comunista" junto com Karl Marx", afirma. 

Leia na íntegra o comentário de Ricardo Kotscho.

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