Para o Globo, grandes jornais do mundo são bolivarianos

Enquanto New York Times, Guardian, Independent, El País, Le Monde, Der Spiegel e outras das maiores publicações do mundo denunciam o golpe no Brasil, jornal da família Marinho sustenta a legitimidade da quebra da ordem democrática no Brasil; afirma que ‘bolivarianos e Dilma Rousseff se isolaram na “farsa” do golpe: “PT e governo conseguiram propagar a ideia de uma ruptura de ordem institucional, num ato típico de governos chavistas quando são confrontados dentro da Lei”

Enquanto New York Times, Guardian, Independent, El País, Le Monde, Der Spiegel e outras das maiores publicações do mundo denunciam o golpe no Brasil, jornal da família Marinho sustenta a legitimidade da quebra da ordem democrática no Brasil; afirma que ‘bolivarianos e Dilma Rousseff se isolaram na “farsa” do golpe: “PT e governo conseguiram propagar a ideia de uma ruptura de ordem institucional, num ato típico de governos chavistas quando são confrontados dentro da Lei”
Enquanto New York Times, Guardian, Independent, El País, Le Monde, Der Spiegel e outras das maiores publicações do mundo denunciam o golpe no Brasil, jornal da família Marinho sustenta a legitimidade da quebra da ordem democrática no Brasil; afirma que ‘bolivarianos e Dilma Rousseff se isolaram na “farsa” do golpe: “PT e governo conseguiram propagar a ideia de uma ruptura de ordem institucional, num ato típico de governos chavistas quando são confrontados dentro da Lei” (Foto: Roberta Namour)


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247 - Jornais do muno todo já tratam o processo de impeachment contra o governo Dilma Rousseff como um fiasco. Enquanto New York Times, Guardian, Independent, El País, Le Monde, Der Spiegel e outras das maiores publicações do mundo denunciam o golpe no Brasil, o jornal "Globo", da família Marinho, sustenta a legitimidade da quebra da ordem democrática no Brasil.

No editorial desta quarta-feira, afirma que ‘bolivarianos e Dilma Rousseff se isolaram na “farsa” do golpe: “PT e governo conseguiram propagar a ideia de uma ruptura de ordem institucional, num ato típico de governos chavistas quando são confrontados dentro da Lei”.

Leia abaixo: 

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Bolivarianos e Dilma se isolam na farsa do ‘golpe’

PT e governo conseguiram propagar a ideia de uma ruptura de ordem institucional, num ato típico de governos chavistas quando são confrontados dentro da Lei

Numa ação típica de “agitprop”, agitação e propaganda, o PT disseminou a ideia de que haveria um “golpe” em andamento no Brasil, sob o disfarce de um processo de impeachment. Disciplinada, a militância foi em frente.

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Inclusive um diplomata, ministro Milton Rondó Filho, lotado na Secretaria de Estado de Relações Exteriores do Itamaraty, posto estratégico. De lá, ele difundiu o alerta do “golpe” pelo mundo. Depois, devidamente desmentido. É no mínimo curioso que Rondó trabalhe na parte internacional do Fome Zero (!?), algo extravagante no Itamaraty. Coisas do aparelhamento.

Mas, pelo menos na militância, o “golpe” fantasioso se espalhou. Depois, teria na própria presidente Dilma ardorosa propagadora, e passaria a fazer parte da tese de defesa dela, com a qual o ex-ministro da Justiça e ex-deputado petista José Eduardo Cardozo, transferido para a AdvocaciaGeral da União, já esgrimiu na Câmara e no Supremo Tribunal, mas sem sucesso.

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O governo lulopetista segue o padrão de regimes bolivarianos ainda espalhados pelo continente, os quais ao primeiro sinal de fortalecimento da oposição — dentro da Lei — denunciam “golpe”.

Nenhuma novidade, portanto, que os atuais cabeças desses governos — Evo Morales (Bolívia), Nicolás Maduro (Venezuela) e Rafael Correa (Equador) — repitam a cantilena do “golpe”. Já os governos, equilibrados, de Argentina (agora), Chile, Peru e Colômbia agem dentro das normas universais da diplomacia. Não comentam assuntos internos brasileiros. Até porque nada acontece fora da ordem institucional. Dilma e companheiros estão isolados na fantasia golpista.

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Isso acontece a poucos dias de uma cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), organismo inventado por Lula e Hugo Chávez para se contrapor aos Estados Unidos, o “Império”. Lá deverá ocorrer uma catarse bolivariana de apoio a Dilma.

A denúncia do “golpe” já entrara no Planalto, por meio dos comícios que a presidente e o PT promoveram nos salões do Palácio. Derrotada na Câmara, no domingo, o discurso padrão voltou no primeiro pronunciamento e rápida entrevista concedida por Dilma, na segunda.

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Retornou ao cantochão do “golpe”, o que já fizera em entrevistas à imprensa estrangeira. Ela tem toda a liberdade de falar o que quiser, mas ao propagar mentiras sobre a situação institucional do país incorre em grave erro, porque se trata da presidente manchando, de maneira deliberada, a imagem no exterior da própria República.

Golpe com a participação do Supremo, no Brasil, seria candidato a entrar no Guinness, no quesito bizarrice. Assim como a repetição de que teve “54 milhões de votos” também é oca. Como está previsto na Carta, com mais votos ou menos, o chefe do Executivo pode ser denunciado e impedido, sem macular o estado democrático de direito. Aliás, o impeachment é um instrumento muito conhecido do PT, que o acionou várias vezes no passado.

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Enquanto luta pelo que considera direitos seus, pelas vias legais, a presidente deve é governar para que, seja qual for o desfecho do processo no Senado, o país volte o mais rapidamente possível à normalidade.

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