Kotscho: “Já imaginaram 2º turno entre Bolsonaro e Caiado?”
Jornalista Ricardo Kotscho diz que o Brasil corre um "risco real" de escolher entre figuras de extrema direita como o deputado Jari Bolsonaro (PSC) ou o senador Ronaldo Caiado (DEM) para o comando do País nas próximas eleições; medida teria se tornado menos improvável após as novas delações na Lava Jato; "Esta nova realidade da cena política, inimaginável até as últimas eleições presidenciais, também recomenda cautela nos movimentos que pregam saídas heterodoxas para a crise, como antecipar eleições gerais, convocar plebiscitos ou uma assembléia constituinte exclusiva para fazer a reforma política", alerta
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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta segunda-feira, 13, que o Brasil corre um "risco real" de escolher entre figuras de extrema direita como o deputado Jari Bolsonaro (PSC) ou o senador Ronaldo Caiado (DEM) para o comando do País nas próximas eleições.
Segundo Kotscho, a medida é principalmente por conta do conteúdo das novas delações premiadas na operação Lava Jato, que agora chegou na ex-senadora Marina Silva, com suspeita de que sua campanha de 204 tenha recebido dinheiro de caixa 2.
"Esta nova realidade da cena política, inimaginável até as últimas eleições presidenciais, também recomenda cautela nos movimentos que pregam saídas heterodoxas para a crise, como antecipar eleições gerais, convocar plebiscitos ou uma assembléia constituinte exclusiva para fazer a reforma política", diz Kotscho.
Para Kotscho, não adianta mais ficar discutindo se houve golpe ou não houve golpe, se teve ou não teve um crime de responsabilidade fiscal. "O fato concreto é que Dilma Rousseff caiu porque não tinha mais condições políticas para continuar governando, sem apoio no Congresso, no empresariado, na mídia e entre a maioria dos eleitores - e nada indica que esta situação possa ser revertida", afirmou.
"Os mais realistas já começam a argumentar com aquela velha receita do "não tem tu, vai tu mesmo", própria das situações de desespero de quem está no mato sem cachorro, conformando-se com a ideia de que, quando não tem outra solução, o problema está resolvido, que é melhor deixar como está para ver como fica, porque a alternativa pode ser pior", diz ele.
Leia na íntegra o comentário de Ricardo Kotscho.
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