Steinbruch avisa: a indústria pede socorro

"A indústria brasileira precisa de socorro, sem preconceitos: apoio à acumulação de capital, acesso a crédito com juros civilizados, programas de compras governamentais, políticas macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento, taxas de câmbio que deem competitividade à produção e escolha de setores com prioridades e sob controle de desempenho", avalia o empresário e diretor da CSN, Benjamin Steinbruch, em artigo publicado nesta terça

"A indústria brasileira precisa de socorro, sem preconceitos: apoio à acumulação de capital, acesso a crédito com juros civilizados, programas de compras governamentais, políticas macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento, taxas de câmbio que deem competitividade à produção e escolha de setores com prioridades e sob controle de desempenho", avalia o empresário e diretor da CSN, Benjamin Steinbruch, em artigo publicado nesta terça
"A indústria brasileira precisa de socorro, sem preconceitos: apoio à acumulação de capital, acesso a crédito com juros civilizados, programas de compras governamentais, políticas macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento, taxas de câmbio que deem competitividade à produção e escolha de setores com prioridades e sob controle de desempenho", avalia o empresário e diretor da CSN, Benjamin Steinbruch, em artigo publicado nesta terça (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - "A indústria brasileira precisa de socorro, sem preconceitos: apoio à acumulação de capital, acesso a crédito com juros civilizados, programas de compras governamentais, políticas macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento, taxas de câmbio que deem competitividade à produção e escolha de setores com prioridades e sob controle de desempenho", avalia o empresário e diretor da CSN, Benjamin Steinbruch, em artigo na Folha de S.Paulo. 

"Os dados do desemprego são assustadores, não se pode brincar com eles. Saíram em meio às festas de fim de ano e não foram tratados com seriedade. O país perdeu em 12 meses, até novembro, quase 2 milhões de vagas e tem 12,1 milhões de pessoas sem trabalho, sobrevivendo só Deus sabe como.

Chama a atenção um detalhe importantíssimo dessa estatística: do total das vagas perdidas, 1,026 milhão de empregos desapareceu na indústria.

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Não se pode, portanto, cair no canto da sereia de que o processo de desindustrialização vivido no país é natural. É ingênuo achar que o setor pode se recuperar sem apoio de políticas industriais. Mesmo em períodos recentes, constata a Unctad, quando se difundiu a ideia de que a política industrial era fonte de distorção do mercado, os países desenvolvidos continuaram usando políticas especiais para acelerar ou aprofundar suas trajetórias de industrialização.

Infelizmente, a indústria terminou 2016 muito mal. Houve um crescimento discreto de 0,2% em novembro sobre outubro, mas a queda de produção no ano atingiu 7,1%. Esse número, somado à queda de 8,3% de 2015, indica uma retração da ordem de 15% em dois anos."

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