Reinaldo volta a culpar direita xucra pelo fortalecimento da esquerda

O colunista Reinaldo Azevedo voltou a atacar o que ele chama de "direita xucra", que para ele pode ser responsabilizada por um eventual fortalecimento da esquerda no cenário pós-Lava Jato; "Há um grande risco de a Lava Jato ser o caminho mais longo, mais caro e mais traumático entre a esquerda e a... esquerda! Se isso acontecer, convém não desprezar a colaboração da direita xucra, com sua pregação, nas redes sociopatas, contra a política e os políticos", escreve

Reinaldo Azevedo
Reinaldo Azevedo (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Reinaldo Azevedo voltou a usar sua coluna na Folha de S.Paulo para atacar setores da direita com que ele não concorda. O jornalista responsabiliza essa chamada "direita xucra" por um eventual fortalecimento da esquerda.

"Há um grande risco de a Lava Jato ser o caminho mais longo, mais caro e mais traumático entre a esquerda e a... esquerda! Se isso acontecer, convém não desprezar a colaboração da direita xucra, com sua pregação, nas redes sociopatas, contra a política e os políticos."

Confira trechos do texto:

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"Concluída a primeira etapa da Lava Jato, e a coisa vai longe, o que se tem é a absolvição moral do PT e a indistinção na lama de partidos, de políticos e de crimes. Desapareceu a centralidade dos 'companheiros' na organização do assalto aos cofres e à institucionalidade.

Bem, como está mais claro a cada dia, isso é música aos ouvidos e demandas das esquerdas. Não se enganem: os manifestantes de quarta passada eram militantes profissionais. Mas a pauta que foi à praça pode ganhar capilaridade e chegar à população. E a conta será jogada nas costas dos políticos –aqueles mesmos, sem distinção, contra os quais a Lava Jato excita a fúria das ruas e das redes.

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(...)

É lamentável, mas nada surpreendente, dada a musculatura cerebral dos mais salientes, que as tais "direitas", com as exceções de praxe, tenham se tornado reféns de uma força que não se contenta, nos limites que lhe conferem as leis, em combater a corrupção.

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De forma explícita, Janot diz em uma carta cabotina, abalofada por autoelogios, com laivos de messianismo, que a tarefa do MPF é a "depuração do processo político nacional". Como é? Ele se candidata a ser o nosso Santo Inquisidor? A Lava Jato é agora o Tribunal do Santo Ofício? Onde serão realizados os Autos de Fé? "Ah, não exagere, Reinaldo!" Claro que não exagero. Alguém poderia me dizer que diploma legal confere ao MPF o papel de depurador da política?

Conservadores vários seguem a caravana porque entendem que a força-tarefa, afinal, fez aquilo que eles não conseguiram: depor e desmoralizar o PT. E agora ensaiam a tese da "Frente Ampla de Direita", que comportaria até os fascistoides e xucros, para enfrentar a esquerda (re)nascente. Bem, o petismo, para mim, nunca foi ou o extremo da distopia ou a expressão única daquilo que repudio em política. Estou tão próximo de um bolsonarista, por exemplo, como de um militante do PCO."

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