Sakamoto: mortalidade infantil cresce enquanto governo Temer corta gastos em saúde
O jornalista recorda o lema "O Brasil voltou, 20 anos em 2" feito pelo Planalto, para um evento a fim de celebrar o primeiro biênio do governo Temer em maio; "Se você teve a sensação de que viu uma vírgula a mais nessa frase, fique tranquilo. É ilusão de ótica. Podia ser pior, claro", afirmou Sakamoto
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247 - "O país registrou, pela primeira vez desde 1990, aumento ao invés de queda na taxa de mortalidade infantil – de 13,3 mortes infantis a cada mil nascidos vivos, em 2015, para 14/1000 em 2016. O resultado de 2017 deve se manter acima também. O vírus da zika e a crise econômica são apontados pelo Ministério da Saúde como responsáveis pelo aumento. Os dados inéditos foram analisados em reportagem de Cláudia Collucci, Marina Merlo e João Pedro Pitombo, da Folha de S.Paulo, desta segunda (16)", reforça o jornalista Leonardo Sakamoto.
"A chamada PEC do Teto dos Gastos afeta principalmente o aumento de investimentos em duas das principais áreas na Esplanada dos Ministérios: a Saúde e a Educação. Ambas estavam atreladas a uma porcentagem do orçamento. O montante da saúde, em nível federal, cresce baseado na variação do PIB, por exemplo. Como o governo impôs um teto para a evolução das despesas públicas, aplicando apenas a variação da inflação (ou seja, sem crescimento real), já está restringindo o que é gasto nessa área", complementa.
O jornalista recorda o lema ''O Brasil voltou, 20 anos em 2" feito pelo Planalto, para um evento a fim de celebrar o primeiro biênio do governo Temer em maio. "Se você teve a sensação de que viu uma vírgula a mais nessa frase, fique tranquilo. É ilusão de ótica. Podia ser pior, claro. Tem gente que acha que 20 anos é pouco e quer nos devolver à ditadura militar e suas misérias. Que a próxima geração nos perdoe – se ela conseguir nascer, é claro".
Leia a íntegra no Blog do Sakamoto
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