Formulação do general Mourão sobre 'direitos humanos' foi usada em campanha da ditadura argentina
O editor do DCM Kiko Nogueira comenta as afirmações do companheiro de chapa de Jair Bolsonaro, o general Mourão; Nogueira destacou a declaração do general: “a partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais que estamos vivendo e atacam eminentemente nas áreas carentes (...) E por isso torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narco-quadrilhas que afetam nosso país" e a classificou como preconceituosa e oriunda dos manuais informais de fascismo
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247 - O editor do DCM Kiko Nogueira comenta as afirmações do companheiro de chapa de Jair Bolsonaro, o general Mourão. Nogueira destacou a declaração do general: “a partir do momento em que a família é dissociada, surgem os problemas sociais que estamos vivendo e atacam eminentemente nas áreas carentes (...) E por isso torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narco-quadrilhas que afetam nosso país" e a classificou como preconceituosa e oriunda dos manuais informais de fascismo.
No site DCM, Kiko Nogueira acrescenta: "noves fora o preconceito gritante, essa formulação malandra, usada ad nauseum pela turma, está no manual do perfeito idiota fascistoide latino americano, que tem fetiche por tortura e pela violência do estado. Em 1979, virou mote de campanha da ditadura argentina."
E sublinha "na véspera de uma visita ao país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, o ministro do Interior, general Albano Harguindeguy, ordenou a compra de 250 mil adesivos em dois tamanhos, com o slogan 'Os argentinos são direitos e humanos'. O slogan foi elaborado a pedido do regime pela empresa Burson Marsteller, contratada em 1978 para melhorar a imagem do assassino Rafael Videla."
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