Folha também teme “epidemia” contra a mídia

Assim como a Globo, que ontem dedicou longa reportagem sobre o tema, a Folha, de Otávio Frias, também se solidariza ao Clarín, que deverá ser forçado a vender ativos na Argentina, e condena a gestão da publicidade oficial no país vizinho; jornal critica ainda a Venezuela, onde uma TV estatal transmite “novela socialista”

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247 – O debate sobre a democratização dos meios de comunicação ainda engatinha no Brasil, mas as reações dos grandes grupos de comunicação são visíveis. Ontem, no Jornal Nacional, a Globo exibiu longa reportagem da jornalista Delis Ortiz sobre a “epidemia” que pode se alastrar pelo continente. Por “epidemia”, entenda-se a “Ley de Medios” argentina, que tenta evitar a concentração do poder midiático em poucas mãos, o que obrigará o grupo Clarín a vender parte de suas concessões de TV a cabo, até o dia 7 de dezembro.

Assim como a Globo, a Folha também se solidarizou ao Clarín, dedicando três reportagens à “epidemia” na edição de hoje. Numa delas, o jornal informa que o Clarín não venderá suas concessões e se prepara para uma batalha legal com o governo argentino (assinante leia aqui). Em outra, assinada pela correspondente Sylvia Colombo, condena a gestão da publicidade oficial no país vizinho, que teria destinado 606 milhões de pesos à “mídia amiga”, fazendo com que o Estado se tornasse o maior anunciante argentino (leia aqui). Enquanto o Clarín, equivalente à Folha seria prejudicado, estariam sendo favorecidos jornais apontados como menos independentes, como Página 12, supostamente alinhado à Casa Rosada.

Por fim, a Folha cita ainda o exemplo da Venezuela, onde um canal estatal estaria até produzindo uma novela que faria apologia ao socialismo bolivariano, chamada “Teresa em tres estaciones”.

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O receio dos grandes grupos de comunicação é que o exemplo argentino seja copiado no Brasil, especialmente agora que lideranças petistas, como Rui Falcão e José Dirceu, falam em colocar este tema na agenda pública.

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