Principal adversário de Dilma em 2014 é a mídia

Pesquisa feita pelo jornal eletrônico Diário do Centro do Mundo aponta que jornais, emissoras e revistas de viés conservador podem causar mais danos à presidente do que seus oponentes de carne e osso, no mundo político

Principal adversário de Dilma em 2014 é a mídia
Principal adversário de Dilma em 2014 é a mídia


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247 - O jornal eletrônico Diário do Centro do Mundo, do jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor de Época e Exame, realizou uma pesquisa interessante, perguntando a seus leitores quem seria o maior adversário de Dilma Rousseff em 2014: Aécio Neves, Eduardo Campos, Marina Silva ou… ela própria, a mídia. Deu mídia na cabeça. Confira abaixo.

Quem será o maior adversário de Dilma em 2014?

Por Paulo Nogueira

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Já disse algumas vezes quanto é caro ao Diário ouvir os leitores.

O que eles têm a dizer sobre 2014?

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Foi o tema de uma enquete que se encerra hoje. Dado o favoritismo com que Dilma inicia a campanha pela reeleição, a pergunta quis identificar, na visão dos leitores, quem seria o maior adversário dela.

Foram colocadas quatro alternativas.

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Aécio, isso caso Serra não dê um jeito de concorrer ainda uma vez.

Não, disseram os leitores.

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Marina, com seu novo partido.

Não, disseram os leitores.

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Eduardo Campos.

Não, disseram os leitores.

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Os três somados obtiveram apenas 20% das respostas.

Então quem?

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Claro. Batata, como escrevia Nelson Rodrigues. Ela, a mídia.

Os leitores do Diário entendem que a mídia vai ser, de longe, o maior adversário de Dilma em 2014.

Minha opinião interessa?

Concordo.

Tinha pensado, como escrevi ontem, que Joaquim Barbosa poderia surgir como um Beppo Grillo brasileiro, o antipolítico que arrebata corações de eleitores frustrados com os políticos tradicionais.

Mas não. Grillo é um legítimo heroi para milhões de italianos das ruas, e JB é desprezado, detestado ou simplesmente ignorado pelo brasileiro que faz ou desfaz governantes.

Ele seria eleito talvez presidente da Hípica do Rio, ou do Instituto Millenium, mas vamos parando por aí.

A mídia vai tentar tirar Dilma. Provavelmente aparecerão provas contundentes, como fez o Jornal Nacional, de coisas como o atentado da bolinha de papel que sequer arranhou a amplidão oceânica da testa de Serra.

Por quê?

Porque, lamentavelmente, as grandes empresas de mídia representam hoje o atraso do atraso. Funcionam não como guardiãs do interesse público, mas de seus próprios privilégios.

Por isso mesmo perderam influência: ninguém está muito interessado em ouvir alguém que defende apenas a si próprio dizendo defender a sociedade.

O Diário sonha com um Brasil escandinavo: libertário, feliz, próspero, em que o impulso imprescindível ao ato de empreender é contrabalançado por um fortíssimo sentido de responsabilidade social nas corporações.

Independente e aparditário, o Diário apoia e apoiará quem mostrar planos mais consistentes para encurtar o longo caminho rumo à Escandinávia. Nosso compromisso é com a causa, e não com partidos ou com políticos.

A grande mídia vai no sentido contrário ao sonho do Diário.

E é por isso, ainda mais que pela disrupção trazida pela internet, que ela vai se tornando pequena.

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