Aécio: Dilma fez de Davos extensão de palanque
Segundo senador mineiro e presidenciável pelo PSDB, a ausência de sincronia entre o discurso da presidente Dilma Rousseff no Fórum e a realidade termina por alimentar a crescente desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo: “O Brasil continua perdendo o mais precioso de todos os ativos: o tempo”
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247 – Para o senador mineiro e presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves, a presidente Dilma Rousseff levou para a Davos um discurso eleitoreiro.
“Diante de uma plateia de especialistas ela descreveu uma realidade que não é a nossa e um governo que não é o dela, fazendo de Davos uma extensão dos palanques eleitorais em que vem transformando suas viagens pelo país”, disse o tucano em artigo publicado na Folha de S. Paulo.
Ele citou a inflação e a política fiscal. “Chegou ao cúmulo de dizer que diminuiu a dívida pública bruta de 60,9% do PIB para 58,4%. Inspirada na criatividade que tão mal tem feito à nossa política fiscal, a presidente buscou o ponto mais alto da dívida no auge da crise de 2009 esquecendo-se sutilmente que, quando assumiu, ela era de 53,35%. Portanto houve, na verdade, crescimento da dívida em seu governo.”
Ainda segundo Aécio, a ausência de sincronia entre o discurso e a realidade que todos conhecem termina por alimentar a crescente desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo. “O Brasil continua perdendo o mais precioso de todos os ativos: o tempo”.
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