Servidores da Prefeitura de BH devem responder por desabamento de viaduto

A responsabilidade de sobre o desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, que matou duas pessoas de deixou outras 23 feridas, no dia 3 de julho, deverá recair sobre os servidores do município que assinaram o laudo de fiscalização; isso porque a prefeitura da capital mineira ainda não apresentou a Certificação de Qualidade do Projeto (CQP) da obra; pelo menos dois funcionários serão citadas criminalmente por terem aprovados o projeto sem a CQP, exigência da ABNT

A responsabilidade de sobre o desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, que matou duas pessoas de deixou outras 23 feridas, no dia 3 de julho, deverá recair sobre os servidores do município que assinaram o laudo de fiscalização; isso porque a prefeitura da capital mineira ainda não apresentou a Certificação de Qualidade do Projeto (CQP) da obra; pelo menos dois funcionários serão citadas criminalmente por terem aprovados o projeto sem a CQP, exigência da ABNT
A responsabilidade de sobre o desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, que matou duas pessoas de deixou outras 23 feridas, no dia 3 de julho, deverá recair sobre os servidores do município que assinaram o laudo de fiscalização; isso porque a prefeitura da capital mineira ainda não apresentou a Certificação de Qualidade do Projeto (CQP) da obra; pelo menos dois funcionários serão citadas criminalmente por terem aprovados o projeto sem a CQP, exigência da ABNT (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 – A responsabilidade de sobre o desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, que matou duas pessoas de deixou outras 23 feridas, no dia 3 de julho, deverá recair sobre os servidores do município que assinaram o laudo de fiscalização. Isso porque a prefeitura da capital mineira ainda não apresentou a Certificação de Qualidade do Projeto (CQP) da obra. Pelo menos dois funcionários serão citadas criminalmente por terem aprovados o projeto sem a CQP, exigência da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Segundo uma fonte ouvida pelo jornal O Tempo, o Executivo municipal se nega a apresentar a verificação do projeto, sob o argumento de que este trabalho nõa foi feito porque não teria obrigatoriedade. Mas especialistas comprovam a necessidade do documento.

Na avaliação de conformidade da ABNT, é feita uma revisão completa do projeto, o que leva semanas. Um projeto de um viaduto tem cerca de 40 desenhos. O verificador olha todos eles e também a memória de cálculo. Ele faz o mesmo caminho do projetista", disse o engenheiro Nelson Araújo Lima, que foi chefe da divisão de estruturas da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro por 25 anos e escreveu um livro sobre acidentes estruturais.

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O motivo oficial do desabamento deve apontar um erro de cálculo no projeto, que dimensionou aço insuficiente para o bloco de sustentação. No entanto, não seria exatamente o mesmo erro apontado pela construtora Cowan, responsável pela obra. De acordo com a empresa, faltou 90% de ferragem.

O engenheiro afirma que, pelo desenho da estrutura, é possível detectar o erro na quantidade de ferragem. "O projeto é de dezembro de 2010, a obra começou três anos depois. Uma revisão benfeita detectaria o erro bem antes da execução. A prefeitura não tem condições de fazer isso, ela simplesmente assina em caráter administrativo por ter recebido os desenhos", diz.

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Consta nos desenhos as assinatura dos projetistas da Consol, responsável pelo projeto, e dos funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

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