Pimentel defende aumento salarial para professores

O candidato ao governo de Minas pelo PT Fernando Pimentel disse que "quem prometer escola integral ou qualquer outra promessa na área da educação, sem corrigir o salário dos professores, está vendendo ilusão"; o postulante também rebateu as acusações de membros do PSDB de que ele teria feito nada por Minas Gerais quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo Dilma; "É conversa fiada de quem não tem o que dizer. De quem não tem proposta para Minas Gerais", disparou

O candidato ao governo de Minas pelo PT Fernando Pimentel disse que "quem prometer escola integral ou qualquer outra promessa na área da educação, sem corrigir o salário dos professores, está vendendo ilusão"; o postulante também rebateu as acusações de membros do PSDB de que ele teria feito nada por Minas Gerais quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo Dilma; "É conversa fiada de quem não tem o que dizer. De quem não tem proposta para Minas Gerais", disparou
O candidato ao governo de Minas pelo PT Fernando Pimentel disse que "quem prometer escola integral ou qualquer outra promessa na área da educação, sem corrigir o salário dos professores, está vendendo ilusão"; o postulante também rebateu as acusações de membros do PSDB de que ele teria feito nada por Minas Gerais quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo Dilma; "É conversa fiada de quem não tem o que dizer. De quem não tem proposta para Minas Gerais", disparou (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 – O candidato ao governo de Minas pelo PT Fernando Pimentel (PT) defendeu, nesta quinta-feira (18), o aumento salarial para professores como a primeira medida a ser tomada para implantar a proposta de efetivar o tempo integral nas escolas estaduais. Segundo o petista, "quem prometer escola integral ou qualquer outra promessa na área da educação, sem corrigir o salário dos professores, está vendendo ilusão". O postulante também rebateu as acusações de membros do PSDB que acusaram o petista de ter feito nada por Minas Gerais quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo da atual presidente da República, Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. "É conversa fiada de quem não tem o que dizer. De quem não tem proposta para Minas Gerais", disparou.

Ao defender maior remuneração aos professores, Pimentel disse que em Minas Gerais é pago "o pior salário do Brasil para seus professores estaduais". "Então começa por aí, valorizar e recuperar a carreira do professor, valorizar o magistério e depois vamos discutir a escola em tempo integral", disse Pimentel em entrevista ao programa MG no Ar, da Tv Record.

O ex-ministro, líder nas intenções de voto, prometeu implementar o modelo "Escola Integrada", criado na época em que foi prefeito de Belo Horizonte (2002-2009). "Nós temos um modelo que chama Escola Integrada porque é uma transição entre a escola atual e o tempo integral. O tempo integral custa muito caro. Quem prometer não vai conseguir cumprir de cara", disse.

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O petista continua seu raciocínio dizendo que, por consequência do alto custo da escola com tempo integral, "a escola integrada usa os equipamentos da comunidade e cede espaços para atividades que são feitas por monitores universitários". "No contraturno, o aluno tem atividades, aulas de reforço, aula de idiomas, aula de esportes. E isso preenche o tempo de uma maneira didática, pedagógica e que, na verdade, ocupa o espaço que seria da escola integral", disse.

Saúde e Segurança

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Para melhorar a qualidade do sistema de saúde no estado, Pimentel disse que pretende investir em hospitais filantrópicos e nos centros de especialidades médicas. De acordo com ele, "a rede de hospitais filantrópicos é que sustenta hoje o atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde] no Estado inteiro. A Santa Casa de Belo Horizonte é o maior hospital do SUS de Minas e também está passando por dificuldades".

"Então, nós vamos dar todo apoio à esses hospitais. O que faltou nesses 12 anos do governo dos tucanos, que abandonaram os hospitais filantrópicos. E também vamos criar os centros de especialidades médicas como fizemos em Belo Horizonte, para atender bem em todas as regiões do Estado", afirmou.

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Na área de segurança pública, o candidato quer implementar o programa Polícia Presente, que consiste no aumento do efetivo da polícia nas ruas. O petista disse achar a violência um dos piores problemas de Minas.

"Hoje nós temos a Polícia Militar com o efetivo muito menor do que o necessário e também desequipada. E a Polícia Civil está desmotivada, com a carreira desestruturada. Esse conjunto está transformando Minas em um Estado inseguro", declarou. "Eu quero instituir o programa Polícia Presente. O cidadão vai ver a polícia porque ela vai estar presente. Vai aumentar o efetivo e os crimes vão ser investigados", acrescentou.

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Rebate a críticas

Pimentel também rebateu as acusações de membros do PSDB que acusaram o petista de ter feito nada por Minas Gerais quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo da atual presidente da República, Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. "É conversa fiada de quem não tem o que dizer. De quem não tem proposta para Minas Gerais", disparou. Ele geriu a pasta de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014.

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Segundo o petista, "a Fiat foi para a Bahia porque no seu projeto de expansão precisava de um local com um porto à beira do mar. Jamais iria sediar em Minas porque ela já tem uma grande fábrica aqui. O pólo petroquímico que eles alegam que foi para Bahia, já estava acordado há muito tempo de ir pra lá".

"Eles precisam explicar porque as empresas estão saindo de Minas Gerais. Com essa tributação absurda, com esse ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que é o mais caro do Brasil. Eles não querem debater Minas Gerais, querem debater outras coisas", complementou.

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Conforme pesquisa Ibope, divulgada na terça-feira (16), Pimentel segue liderando as intenções de voto, com 43% do eleitorado, seguido pelo ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB), com 23%. Em terceiro lugar aparece o ex-deputado federal Tarcísio Delgado (PSB), com 3%. Na quarta colocação está Fidélis, do PSOL (2%). Os candidatos Eduardo Ferreira (PSDC) e Professores Túlio Lopes (PCB) somaram 1% cada. Cleide Donária (PCO) cravou 0%. Brancos e nulos, 10%, e não sabe, 17%.

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