Pimentel promete bilhete único na Grande BH

O candidato ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT) apontou a falta de integração entre os meios de transporte como um dos maiores problemas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); o petista afirmou que irá adotar, se eleito governador, o bilhete único integrado, de forma que o passageiro poderá pagar uma só tarifa mesmo nos deslocamentos em municípios diferentes e poderá adquirir passes diários, semanais e mensais

O candidato ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT) apontou a falta de integração entre os meios de transporte como um dos maiores problemas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); o petista afirmou que irá adotar, se eleito governador, o bilhete único integrado, de forma que o passageiro poderá pagar uma só tarifa mesmo nos deslocamentos em municípios diferentes e poderá adquirir passes diários, semanais e mensais
O candidato ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT) apontou a falta de integração entre os meios de transporte como um dos maiores problemas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); o petista afirmou que irá adotar, se eleito governador, o bilhete único integrado, de forma que o passageiro poderá pagar uma só tarifa mesmo nos deslocamentos em municípios diferentes e poderá adquirir passes diários, semanais e mensais (Foto: Leonardo Lucena)


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Pautando Minas - O candidato da Coligação Minas Pra Você ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), apontou, nesta segunda-feira, 29, a falta de integração entre os meios de transporte como um dos maiores problemas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ele afirmou que irá adotar, se eleito governador, o bilhete único integrado, de forma que o passageiro poderá pagar uma só tarifa mesmo nos deslocamentos em municípios diferentes e poderá adquirir passes diários, semanais e mensais.

Atualmente, os moradores da RMBH reclamam que o cartão de integração "Ótimo", criado para o metrô e os ônibus, funciona apenas para o transporte rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que não atendem a todas as regiões da capital.

O problema se repete também com o BRT/Move. Assim, dependendo do trajeto, os moradores precisam pagar por outro ônibus, o que significa mais gasto com as viagens. Hoje, o passageiro do cartão "Ótimo" tem até 90 minutos para pegar um segundo ônibus até o seu destino final e pagar 50% a menos na tarifa.

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Com o novo sistema, o usuário pagará apenas uma tarifa pelos dois trechos. Os ônibus passam a funcionar de forma integrada. Na prática, o usuário vai gastar menos para se locomover na região metropolitana.

Por exemplo: sem o bilhete único, uma viagem de Santa Luzia para Betim hoje custa R$ 8,00. O usuário paga R$ 3,50 por um trecho e mais R$ 4,50 por outro. Com o Bilhete Único, o passageiro vai pagar apenas o valor de um trecho, ou seja R$ 4,50.

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"Tem de ter um bilhete único. Não tem cabimento ter um cartão para o transporte metropolitano e um cartão para o ônibus urbano de Belo Horizonte. Essa unificação do transporte, das redes de transporte, é fundamental", disse Pimentel.

Metrô

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O programa de governo do candidato do PT prevê como prioridade a expansão da linha 1, já existente, a construção das linhas 2 e 3 do metrô, com prazo de quatro anos para entrega à população, a inclusão de novas tecnologias na matriz do transporte, construção de ferroanéis e planos de transporte integrado no estado.

Na linha 2, serão feitos dois trechos. O primeiro ligará o bairro Nova Suíça ao Barreiro e o segundo, a região de Santa Tereza à Praça Raul Soares, no centro da cidade. Já a linha 3 será implementada no trecho Lagoinha-Morro do Papagaio. A linha 1 ganhará duas novas estações: Novo Eldorado e Nova Suíça.

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Segundo Pimentel, para essas obras estão disponíveis R$ 3,9 bilhões do Orçamento Geral da União e mais uma linha de financiamento de R$ 1,7 bilhão, também do governo federal. O governo mineiro não conseguiu desenvolver projetos adequados para o metrô e, por isso, não foi possível obter os recursos necessários junto à Caixa para sua ampliação.

Integração

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O candidato propõe também a integração dos sistemas de transporte metropolitano com o da capital e o desenvolvimento de veículos sobre trilhos para circulação nas cidades que compõem a RMBH. As ações, segundo Pimentel, serão desenvolvidas em parceria com os municípios e com o governo federal.

"Vamos fazer um planejamento integrado das linhas metropolitanas com as linhas de Belo Horizonte, porque uma não pode concorrer com a outra. E vamos usar os recursos federais já garantidos para ampliar o metrô", explicou.

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Cidades de médio porte

As dificuldades de mobilidade urbana não atingem apenas a região metropolitana de Belo Horizonte. Elas também representam um grande entrave na maioria das cidades mineiras de médio porte.

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Para melhorar o trânsito nestes locais, Pimentel explica que serão construídos anéis ferroviários nos moldes dos que serão feitos na RMBH, por meio do PAC Mobilidade Urbana, do governo federal. Esses anéis tirarão os trens de carga dos núcleos urbanos, liberando as rotas para veículos de transporte de passageiros. A previsão é criar os anéis em cidades como Montes Claros, Itaúna, Divinópolis e Juiz de Fora.

Além disso, o governo do estado irá fomentar e apoiar a elaboração de Planos Integrados de Transporte e Trânsito em todos os municípios com mais de 10 mil habitantes.

A criação desses planos será feita sob a coordenação da Central de Projetos, órgão que será criado por Pimentel justamente para ajudar prefeituras a elaborar projetos técnicos e captar recursos nacionais e internacionais.

No caso dos planos de transporte, apesar destes instrumentos serem uma exigência do Estatuto das Cidades, grande parte dos municípios tem encontrado dificuldades técnicas para sua construção.

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