Sobretaxa na água em Minas pode ser de 100%

Minas deve adotar o sistema de sobretaxa que já é utilizado em São Paulo afim de conter aumentos no consumo de água nos próximos meses; na equação, seria feita uma média do consumo nos últimos 12 meses, e quem passasse desse cálculo em mais de 20% pagaria o dobro em sobretaxas na conta de água

Minas deve adotar o sistema de sobretaxa que já é utilizado em São Paulo afim de conter aumentos no consumo de água nos próximos meses; na equação, seria feita uma média do consumo nos últimos 12 meses, e quem passasse desse cálculo em mais de 20% pagaria o dobro em sobretaxas na conta de água
Minas deve adotar o sistema de sobretaxa que já é utilizado em São Paulo afim de conter aumentos no consumo de água nos próximos meses; na equação, seria feita uma média do consumo nos últimos 12 meses, e quem passasse desse cálculo em mais de 20% pagaria o dobro em sobretaxas na conta de água (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Minas 247 - Minas deve adotar o novo padrão de sobretaxas utilizado em São Paulo. Segundo uma fonte do portal "O Tempo", será utilizada uma média dos últimos doze meses de cada usuário, e quem exceder esse consumo pagará um valor extra sobre sua conta. Ainda não houve definição, porque o estudo será submetido à agência reguladora, mas os percentuais estão sendo baseados preliminarmente nos números adotados pela Sabesp (companhia de saneamento e abastecimento de São Paulo)” disse a fonte do portal. 

Na equação do uso de água em São Paulo, quem exceder a média dos valores em até 20% será penalizado com 40% de sobretaxa em relação ao valor da conta. O usuário que exceder mais de um quinto dessa média terá 100% de tarifação.  

A situação dos reservatórios é crítica. Estima-se, segundo o Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM), que os reservatórios de Paraopeba e Serra Azul estão com 4 e 8% de reservas hídricas, operando com volume morto. O deputado Iran Barbosa, presidente da Comissão Extraordinária das Águas, mostrou preocupação com os dados e espera medidas emergenciais. “Isso significa que, com o consumo atual, pelo menos dois deles estariam vazios até o final do período de estiagem. Por isso, se impõe a necessidade de racionamento. E se ele não for suficiente, deverá ser adotado o rodízio, medida ainda mais severa”. 

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