PSDB apresenta dados para rebater governo de MG
Integrantes da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de Minas Gerais apresentaram dados para rebater o diagnóstico divulgado pelo governador Fernando Pimentel (PT); segundo o líder da oposição Gustavo Correa (PSDB), o partido quer promover um "embate de números e de afirmações" com o PT; atual secretário de Planejamento e Gestão do estado, Helvécio Magalhães já disse que nunca aconteceu o "choque de gestão" em Minas, durante o governo do tucano Antonio Anastasia
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Minas 247 - Integrantes da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de Minas Gerais apresentaram, na tarde desta quinta-feira (16), dados para rebater o diagnóstico divulgado pelo governador Fernando Pimentel (PT). Segundo o líder da oposição Gustavo Correa (PSDB), o partido quer promover um "embate de números e de afirmações" com o PT, em entrevista coletiva na Casa, na Região centro-sul de Belo Horizonte.
O secretário de Estado de Planejamento e Gestão Helvécio Magalhães afirmou, na segunda-feira (6), que nunca aconteceu o "choque de gestão", modelo de governo da administração de doze anos do PSDB em Minas Gerais.
Dados apurados pela gestão do PT apontam que a dívida do governo passou de R$ 52 bilhões em 2007 para R$ 93,7 bilhões em 2014. De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, o aumento foi consequência do custo da dívida renegociada com a União, dos gastos dos últimos dez anos e da chamada dívida flutuante (contraída por um determinado período de tempo). As informações são do G1.
Em contrapartida aos dados apresentados pelo governo Pimentel, os tucanos garantiram que publicarão um site em que deixará os dados disponíveis para acesso da população. O portal Observatório MG também terá como objetivo acompanhar o cumprimento das promessas de campanha do Executivo, além de fazer um relato dos 12 anos do governo do PSDB.
Outro lado
Assistente técnica do bloco da oposição, Luísa Barreto confrontou dados sobre temas como saúde, educação, violênica e água. Segundo ela, o governo do PT “descontextualizou os dados”. Em relação às condições financeiras do Estado, a técnica afirmou, por exemplo, que, aproximadamente, 85% da dívida corresponde ao que é devido ao governo federal. “E a União cobra dos estados uma taxa de juros de agiota”, disparou.
Luísa disse, ainda, que essa dívida também foi contratada antes de 1998. Na época o governador de Minas Gerais era Eduardo Azeredo (PSDB) e o presidente da República era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A técnica também rebateu os dados apresentados, na quarta-feira (15), pelo secretário de estado de saúde Fausto Pereira dos Santos. Ele havia dito que o governo Antonio Anastasia (PSDB) deixou um déficit de R$ 1,5 bilhão nos cofres públicos. "A verdade é que o PT faz um jogo de palavras. Não existe rombo", disse Luísa. A assistente afirmou que o valor refere-se aos restos a pagar do orçamento.
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