Judiciário participará das negociações com ocupações da Izidora

O objetivo foi introduzir o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para Demandas Territoriais Urbanas e Rurais e de Grande Repercussão Social (Cejus Social) nas negociações relacionadas ao conflito instalado nas ocupações da Izidora, na região da Granja Werneck, em Belo Horizonte

Reunião Cohab com as lideranças da Ocuapação Izidora Local: Edificio Gerais/ 14 andar. 28-07-2015
Reunião Cohab com as lideranças da Ocuapação Izidora Local: Edificio Gerais/ 14 andar. 28-07-2015 (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Agência Minas - O Governo de Minas Gerais realizou nesta terça-feira (28/7) mais uma reunião da Câmara Técnica da Mesa Estadual de Diálogo e Negociação Permanente com Ocupações Urbanas e Rurais e Conflitos Sociofundiários. Dessa vez, o objetivo foi introduzir o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para Demandas Territoriais Urbanas e Rurais e de Grande Repercussão Social (Cejus Social) nas negociações relacionadas ao conflito instalado nas ocupações da Izidora, na região da Granja Werneck, em Belo Horizonte.

O Cejus Social foi criado, numa iniciativa inédita no país, pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), Pedro Bitencourt Marcondes, em 1º de julho. Seu objetivo é promover debates e negociações para prevenir, mediar e solucionar, de forma justa e pacífica, os conflitos rurais e urbanos de Minas Gerais.

O desembargador Alberto Diniz foi o indicado para ser o representante do Cejus Social em todas negociações que forem realizadas a partir desta data. “Estarei sempre presente a esta Mesa de Diálogo. O Cejus Social é uma instância convidada a participar das negociações e temos todo o interesse na legitimação de um acordo que seja bom para todos”, disse o desembargador.

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O presidente da Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab-MG), Cláudius Vinicius, que está à frente das negociações em nome do governo mineiro, lembrou da última proposta feita pelo Estado e do item que, atualmente, impede que negociação entre as partes (Prefeitura de BH, ocupações e Direcional Engenharia) seja bem-sucedida. “Temos a proposta de absorver as famílias que estão nas ocupações com o empreendimento feito em duas etapas, para deslocar o menor número de pessoas, sendo garantido um auxílio pecuniário para financiar um abrigo temporário. Em linhas gerais é isso. O que está impedindo o acordo é que cada ocupação quer preservar parte dos terrenos atuais”, esclareceu Claudius.

As negociações continuam, agora com a participação do Cejus Social.

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