População reivindica parque tecnológico no Jequitinhonha

O parque teria como principal eixo de ação a indústria aeronáutica, uma vez que Diamantina é um polo de manutenção de aeronaves e de produção de biocombustíveis aeroespaciais; A universidade e institutos de tecnologia contribuiriam com a formação de mão de obra qualificada e na capilarização das ações do Estado, o que resultaria no desenvolvimento do setor e até mesmo na expansão das atividades do aeroporto, com a integração de novas rotas regionais

O parque teria como principal eixo de ação a indústria aeronáutica, uma vez que Diamantina é um polo de manutenção de aeronaves e de produção de biocombustíveis aeroespaciais; A universidade e institutos de tecnologia contribuiriam com a formação de mão de obra qualificada e na capilarização das ações do Estado, o que resultaria no desenvolvimento do setor e até mesmo na expansão das atividades do aeroporto, com a integração de novas rotas regionais
O parque teria como principal eixo de ação a indústria aeronáutica, uma vez que Diamantina é um polo de manutenção de aeronaves e de produção de biocombustíveis aeroespaciais; A universidade e institutos de tecnologia contribuiriam com a formação de mão de obra qualificada e na capilarização das ações do Estado, o que resultaria no desenvolvimento do setor e até mesmo na expansão das atividades do aeroporto, com a integração de novas rotas regionais (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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ALMG - A implementação de um parque tecnológico que promova a interação entre instituições de ensino, o poder público e a iniciativa privada foi uma das principais demandas apresentadas durante a segunda fase do Fórum Regional de Governo do Alto Jequitinhonha, realizada em Diamantina nesta quarta-feira (26/8/15). Representantes de 24 municípios definiram as ações prioritárias para a região durante o encontro, uma iniciativa do Governo do Estado, em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que tem o objetivo de definir coletivamente as ações governamentais que devem ser priorizadas nos próximos anos.

Conforme explicou Juan Pedro Roa, diretor do Centro de Inovação Tecnológica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), a instalação do parque tecnológico já foi autorizada, em um terreno de 56 hectares vizinho ao Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Diamantina. O início das obras está previsto para este ano.

O parque teria como principal eixo de ação a indústria aeronáutica, uma vez que Diamantina é um polo de manutenção de aeronaves e de produção de biocombustíveis aeroespaciais. A universidade e institutos de tecnologia contribuiriam com a formação de mão de obra qualificada e na capilarização das ações do Estado, o que resultaria no desenvolvimento do setor e até mesmo na expansão das atividades do aeroporto, com a integração de novas rotas regionais.

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Saúde – O público presente também solicitou diversas ações voltadas à saúde pública. Entre elas, uma atenção especial às instituições filantrópicas, o fortalecimento da atenção básica em todos os municípios e investimentos nos serviços de urgência e emergência.

Prefeito de Capelinha e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Nordeste/Jequitinhonha (Cisnorje), José Antônio Alves de Souza apresentou as dificuldades enfrentadas pelos municípios. “O consórcio atende 86 municípios, mas contamos com somente 26 ambulâncias. Com essa estrutura, não dá para atender com qualidade”, disse. Ele também reivindicou a construção de um hospital regional na cidade, para amenizar a concentração de serviços de saúde em Belo Horizonte e Diamantina.

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Participantes cobram maior cuidado com os recursos hídricos

A crise hídrica vivenciada no Estado e no País também foi tema de ações priorizadas. Segundo o subsecretário de Estado de Agricultura Familiar, Luiz Ronaldo Carvalho, que coordenou o grupo responsável por discutir questões ambientais no fórum, os participantes focaram a necessidade de preservação das nascentes dos rios, a recuperação de áreas degradadas, a construção de pequenas barragens e o controle das plantações de eucalipto, que absorvem muita água do solo.

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A água foi lembrada, ainda, nos debates sobre infraestrutura. A população se mostrou preocupada com a degradação do Rio Jequitinhonha, causada pela ação do garimpo e pelo lançamento de esgoto e até mesmo lixo hospitalar em seu leito.

Comunidades formadas justamente em função da água, uma característica marcante da região, sofrem com a falta de abastecimento hídrico. Servidor da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e monitor do grupo de discussão sobre o tema, Felipe Drumond explicou que a percepção da comunidade é de que o poder público não tem agido contra o problema.

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Segurança pública – O aumento do efetivo policial, reformas estruturais nas sedes da Polícia Civil na região, a aquisição de viaturas e a construção de centros socioeducativos para receber menores infratores estão entre as demandas relacionadas à segurança pública.

Outra questão enfatizada nos debates foi a necessidade da presença da Defensoria Pública em todas as comarcas do Jequitinhonha. Para Gério Soares, representante do órgão no evento, a instituição é um agente de transformação social. “O defensor leva às comunidades os direitos que muitos cidadãos nem sabem que possuem”, ressaltou.

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Educação – Os participantes sugeriram, para resolver os problemas da educação, ações como a eliminação de turmas multiseriadas, a valorização e capacitação dos profissionais da área, a adequação das estruturas das escolas de tempo integral, a instalação de campi de universidades públicas na região e a inclusão de temas voltados à cidadania no ensino.

Ainda durante o fórum, foram priorizadas ações para o esporte, a cultura e o turismo, como a organização de campeonatos esportivos regionais, o aumento da alíquota do ICMS Turístico e repasses para a manutenção de patrimônios culturais tombados pelo Estado, uma das maiores riquezas da região.

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Propostas irão embasar o PPAG

Membros da Comissão de Participação Popular da ALMG, o deputado Doutor Jean Freire (PT) e a deputada Marília Campos (PT) compareceram ao Fórum de Governo. Ambos valorizaram o processo de descentralização das ações do Executivo e a importância de se ouvir para governar. “A população sabe onde está o problema. Antes, as políticas públicas eram definidas em gabinetes”, destacou a deputada Marília Campos. “A ALMG vai agir em parceria com o governo para solucionar as questões priorizadas”, complementou o deputado Doutor Jean Freire.

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Eles também enfatizaram a contribuição que as sugestões populares trarão para a formulação do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que o Governo do Estado encaminhará à ALMG para aprovação ainda neste semestre. “O PPAG terá mais legitimidade”, resumiu a deputada Marília Campos.

Comitê de Planejamento Territorial

A segunda fase do Fórum Regional do Alto Jequitinhonha terminou com a eleição de 25 membros para o Comitê de Planejamento Territorial (Complete), que agora irá acompanhar o encaminhamento dos problemas levantados.

Todas as demandas apresentadas serão detalhadas para que sejam identificados projetos e recursos necessários para sua implementação. Um encontro com os integrantes dos Completes dos 17 Territórios de Desenvolvimento está marcado para o dia 19 de setembro, em Belo Horizonte.

 

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