Após tragédia, diretor se demite de órgão que fiscaliza barragens

O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Celso Luiz Garcia (à esquerda), pediu demissão, após o rompimento de uma barragem (Fundão) de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana (MG), no dia 5 deste mês; segundo o ministério de Minas e Energia, ele anexou à sua carta de demissão um laudo médico que atesta problemas de saúde

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Minas 247 - O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Celso Luiz Garcia, pediu demissão nesta terça-feira (17), após o rompimento de uma barragem (Fundão) de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana (MG), no dia 5 deste mês. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (18) pelo Ministério de Minas e Energia.

"O ministro Eduardo Braga recebeu ontem a carta de demissão do diretor Celso Luiz Garcia, com um laudo médico que atesta problemas de saúde. No dia do rompimento da barragem, o senhor Celso Luiz Garcia estava no hospital realizando exames médicos", afirmou a assessora do ministério.

A Samarco informou nesta terça que há risco de rompimento das barragens de Santará e Germano, em Mariana, vizinhas à barragem de Fundão, que se rompeu. Em entrevista coletiva, representantes da empresa disseram trabalhar para diminuir o risco de acidente.

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"Tem o risco (de rompimento) e nós, para aumentar o fator de segurança e reduzirmos o risco, estamos fazendo as ações emergenciais necessárias", afirmou o gerente-geral de projetos estruturais da Samarco, Germano Lopes.

O Ibama informou que, na próxima sexta-feira (20), a lama proveniente da barragem chegará ao Oceano Atlântico, na costa do Espírito Santo. Os rejeitos passaram a ser transportados com mais velocidade no leito do Rio Doce.

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Diretores da Samarco, mineradora responsável pelas barragens, informaram, no início deste mês, que cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram liberados no meio ambiente, o suficiente para encher 24.800 piscinas olímpicas.

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