Em Lisboa, Aécio volta a dizer que seu golpe não é um golpe

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o Brasil vive o pleno exercício da democracia e que não há um golpe sendo tramado contra a presidente Dilma; na avaliação do tucano, a petista cometeu crimes de responsabilidade que constam de forma clara no processo de impeachment em tramitação na Câmara; "Não existe no Brasil, nada, absolutamente nada, que se assemelhe a um golpe de Estado", mas sim, "um rito constitucional aprovado pelo STF e constituído pela Câmara"; o tucano participou do 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, realizado na Universidade de Lisboa, em Portugal

O senador Aécio Neves
O senador Aécio Neves (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247- O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (PSDB), participou, nesta semana, de debate sobre os desafios dos países democráticos durante o 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, realizado na Universidade de Lisboa, em Portugal. O parlamentar afirmou que o Brasil vive o pleno exercício da democracia e que não há um golpe sendo tramado contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Na avaliação do tucano, a petista cometeu crimes de responsabilidade que constam de forma clara no processo de impeachment em tramitação na Câmara dos Deputados.

"Não existe no Brasil, nada, absolutamente nada, que se assemelhe a um golpe de Estado. Existe um rito constitucional aprovado pelo STF e constituído pela Câmara dos Deputados, inclusive, com a participação do próprio partido da presidente da República que indicou seus nomes para participar da comissão processante do impeachment, e que, se aprovado por dois terços depois haverá de ser submetido ao Senado Federal", disse.

Ao falar sobre a crise econômica e social brasileira, o ex-governador de Minas afirmou que as pedaladas fiscais tiveram um efeito devastador sobre o orçamento dos programas sociais.

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"No momento em que se introduz aquilo que se estabeleceu chamar de pedaladas, que nada mais é do que a transferência para os bancos públicos do pagamento de responsabilidade do Tesouro e, além disso, a autorização ou a edição de créditos orçamentários sem autorização do Congresso Nacional, o que, segundo a nossa Constituição, pressupõe crime de responsabilidade, o efeito disso foi devastador, inclusive nos programas sociais", afirmou Aécio Neves.

Na palestra, o presidente do PSDB destacou a fragilidade de alguns indicadores sociais referentes aos governos Lula e Dilma. "Temo muito as comparações com o passado, sobretudo com o passado remoto de 20 anos atrás. O Brasil deveria estar buscando indicadores que nos conectassem com o futuro. Se os avanços elencados pelo governo fossem reais, hoje a sociedade brasileira não estaria vivendo a mais profunda crise social da nossa democracia contemporânea", criticou Aécio Neves.

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