Aécio reforça: governo é "leniente" com inflação

Em convenção do PP, realizada no Senado, Aécio Neves diz que o governo federal vive "num Brasil virtual" e volta a criticar a leniência com a inflação; pré-candidato do PSDB à Presidência da República, que depois participaria de conferência do PPS, destadou afinidades com integrandes do PP e aproveitou para criticar a forma como os ministros do Supremo têm sido escolhidos pela presidente Dilma Rousseff

Aécio reforça: governo é "leniente" com inflação
Aécio reforça: governo é "leniente" com inflação (Foto: Andre Marques/FOLHAPRESS/16209)


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Minas 247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou, nesta quinta-feira, a acusar o governo de "ser leniente" com a inflação, a exemplo do que havia feito em artigo na semana passada (relembre). As declarações foram feitas após o pré-candidato do PSDB à Presidência da República participar de convenção do PP, realizada no Auditório Petrônio Portella, no Senado.

De acordo com Aécio, o governo está fora da realidade, vive "num Brasil virtual", já que a inflação vem aumentando, o que ameaça os ganhos e as conquistas do povo. No discurso feito durante o congresso, o senador procurou amarrar o apoio dos parlamentares do PP à sua possível candidatura presidencial. "Não enxergo o Brasil justo e solidário sem o PP junto com o PSDB", afirmou, ouvindo muitos aplausos na sequência.

Em pronunciamento rápido, Aécio disse que tem mais afinidades com integrantes do PP do que com políticos do seu próprio partido. Ele destacou que os dois partidos têm uma parceria de 10 anos de governo em Minas, e que atualmente o Estado é comandado por Antonio Anastasia (PSDB), aliado de Aécio, e tem como vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP.

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O presidenciável aproveitou as atenções para criticar a forma como o Executivo tem escolhido os ministros do Supremo Tribunal Federal. "Principalmente, pelas últimas notícias que tenho lido, preocupa-me muito os critérios adotados pela presidente Dilma na nomeação dos ministros do STF", disse. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu , disse, em entrevista publicada nesta semana, que foi assediado pelo ministro Luiz Fux enquanto o magistrado tentava uma vaga no Supremo.

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