Maduro: EUA cometeram “grave erro” ao não reconhecer vitória

"Acho que [os EUA] cometeram um grave erro, mais um na sua política relativa à América Latina", declarou o presidente da Venezuela, sucessor de Hugo Chávez e que ganhou as eleições com uma pequena vantagem sobre o candidato da oposição Henrique Capriles

Maduro: EUA cometeram “grave erro” ao não reconhecer vitória
Maduro: EUA cometeram “grave erro” ao não reconhecer vitória (Foto: Carlos Garcia Rawlins)


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Agência Lusa / EBC - O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, afirmou no sábado à noite (11) que os Estados Unidos cometeram "um grave erro" ao não reconhecer a sua vitória nas eleições presidenciais disputadas em 14 de abril.

O sucessor do falecido presidente Hugo Chávez, Nicolas Maduro, de 50 anos, ganhou as eleições com uma pequena vantagem sobre o candidato da oposição Henrique Capriles, que se recusou a reconhecer a derrota, alegando que houve fraudes durante o processo eleitoral.

Na sexta-feira (10), questionado pelo canal norte-americano Univision, o presidente dos EUA, Barack Obama, recusou-se a reconhecer a vitória de Maduro.

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"Acho que [os EUA] cometeram um grave erro, mais um na sua política relativa à América Latina", declarou Maduro, citado pela agência de notícias AFP, numa entrevista difundida pela cadeia televisiva Tele Sur, com sede em Caracas.

"Eles cometem um erro monumental porque a Venezuela tem um papel de liderança na América Latina e no Mundo", afirmou o presidente venezuelano, lembrando a visita do vice-presidente chinês Li Yuanchao, que acontecerá hoje em Caracas, e a próxima visita de Maduro à Rússia.

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Segundo Maduro, Obama seguiu os conselhos dos seus conselheiros: "Eles prometeram-lhe que eu seria deposto em 24 ou 48 horas, ou que haveria uma crise violenta no país", afirmou.

Na entrevista concedida à Univision, Obama disse que toda a região testemunhou a violência, os protestos e a repressão da oposição, na sequência da controversa eleição de Maduro.

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Um dia depois desta entrevista, Maduro chamou a Obama de "grande líder dos demônios", dizendo que o presidente norte-americano "deu a sua bênção para a direita fascista atacar a democracia venezuelana".

Os dois países mantêm as relações tensas e não têm embaixadores desde 2010, ainda que tenham encarregados de negócios.

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