Vice dos EUA elogia "foco de raio laser" de Dilma
Joe Biden veio fazer o convite formal para que a presidente Dilma Rousseff faça sua primeira visita de Estado aos Estados Unidos, em outubro; vice-presidente americano destacou que o gesto é uma demonstração da relevância das relações entre Brasil e Estados Unidos e não poupou elogios à presidente: "Agora compreendo porque o presidente Obama acha que a presidenta Dilma é uma parceira tão boa. Raramente se faz uma visita de Estado aos EUA"
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Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff deve fazer a primeira visita de Estado aos Estados Unidos em 23 de outubro. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou hoje (31) que fez o convite formalmente à presidenta. Segundo ele, visitas de Estado ocorrem, em geral, uma vez em anos, nos Estados Unidos. De acordo com Biden, é uma demonstração da relevância das relações entre Brasil e Estados Unidos.
Biden elogiou Dilma. O vice-presidente disse que ela é uma líder que olha para frente. "A presidenta é uma líder que olha com o foco de raio laser para as questões que são mais importantes para o povo brasileiro", disse Biden. Ele concedeu uma declaração à imprensa ao lado do vice-presidente Michel Temer, após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
O vice-presidente lembrou da admiração do presidente norte-americano, Barack Obama, em relação a Dilma. "Agora compreendo porque o presidente Obama acha que a presidenta Dilma é uma parceira tão boa. Raramente se faz uma visita de Estado aos Estados Unidos."
Biden ressaltou que é necessário buscar a consolidação das metas definidas entre Estados Unidos e Brasil. "Palavras só não bastam. Temos de trabalhar muito", destacou o vice-presidente que passou três dias no Brasil conhecendo a realidade local, conversando com autoridades e empresários.
Bem-humorado, o vice-presidente disse que não queria mais voltar para os Estados Unidos. Biden contou ter viajado para o Brasil acompanhado pela mulher e as netas. "Não quero voltar para casa e queria ficar mais tempo aqui e aproveitar a hospitalidade", disse ele, lembrando que a mulher e as netas conheceram o Lago Paranoá, cartão-postal de Brasília, e desfrutaram a piscina do hotel.
Comércio
Biden defendeu que norte-americanos e brasileiros intensifiquem as parcerias comerciais. “Não há razão para que a maior economia do mundo [EUA] e a sétima mundial [Brasil] não possam multiplicar por cinco vezes o comércio bilateral”, disse. “Ambos reconhecemos que há lacunas e discutimos uma agenda ambiciosa sobre a qual devemos nos concentrar”, acrescentou.
Para Biden, as visitas ao Brasil do presidente norte-americano, Barack Obama, em 2011, e de dez ministros do governo dos Estados Unidos, assim como a da presidenta Dilma Rousseff ao país, em outubro, demonstram o interesse de incrementar as relações bilaterais. Ele disse que há interesse nas áreas de energia, segurança, educação, ciência e tecnologia.
“Temos muito a aprender com vocês”, disse Biden. “Também discutimos o fato de que vocês podem aprender conosco”, acrescentou ele. De 2008 a 2012, o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 11,3%, passando de US$ 53,1 bilhões para US$ 59,1 bilhões.
Em 2011, a corrente de comércio alcançou recorde histórico em decorrência do aumento das importações brasileiras (25,6%). Em 2012, os Estados Unidos foram o segundo parceiro do Brasil no mundo, com participação de 12,7% no total do comércio exterior brasileiro.
Edição: José Romildo
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