Vitória de Dilma e Merkel: comissão da ONU aprova resolução antiespionagem

Terceiro comitê da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, que trata dos direitos humanos, adotou por unanimidade a resolução elaborada pelos governos do Brasil e da Alemanha; espera-se agora que o documento seja submetido a votação na Assembleia-Geral de 193 membros no próximo mês; apesar de não citar países específicos, o projeto foi elaborado pela presidente Dilma Rousseff e pela premiê alemã Angela Merkel depois que os dois governos foram alvos de espionagem dos EUA

Terceiro comitê da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, que trata dos direitos humanos, adotou por unanimidade a resolução elaborada pelos governos do Brasil e da Alemanha; espera-se agora que o documento seja submetido a votação na Assembleia-Geral de 193 membros no próximo mês; apesar de não citar países específicos, o projeto foi elaborado pela presidente Dilma Rousseff e pela premiê alemã Angela Merkel depois que os dois governos foram alvos de espionagem dos EUA
Terceiro comitê da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, que trata dos direitos humanos, adotou por unanimidade a resolução elaborada pelos governos do Brasil e da Alemanha; espera-se agora que o documento seja submetido a votação na Assembleia-Geral de 193 membros no próximo mês; apesar de não citar países específicos, o projeto foi elaborado pela presidente Dilma Rousseff e pela premiê alemã Angela Merkel depois que os dois governos foram alvos de espionagem dos EUA (Foto: Gisele Federicce)


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NAÇÕES UNIDAS, 26 Nov (Reuters) - Um comitê da Assembleia-Geral da ONU pediu nesta terça-feira pelo fim da vigilância eletrônica excessiva e manifestou preocupação com o dano que estas práticas, incluindo a espionagem em países estrangeiros e a coleta em massa de dados pessoais, podem ter sobre os direitos humanos.

O terceiro comitê da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, que trata de questões de direitos humanos, adotou a resolução, elaborada por Brasil e Alemanha, por consenso. Espera-se que ela seja submetida a votação na Assembleia-Geral de 193 membros no próximo mês.

Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia -grupo conhecido como aliança de vigilância Cinco Olhos - apoiaram o projeto de resolução depois que a linguagem, que inicialmente sugeria que a espionagem estrangeira poderia ser uma violação dos direitos humanos, foi enfraquecida para apaziguá-los.

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O projeto de resolução não cita países específicos, mas foi elaborado após o ex-técnico de inteligência dos EUA Edward Snowden divulgar detalhes de um programa de espionagem global da Agência de Segurança Nacional, o que provocou indignação na Europa e América Latina, incluindo Brasil.

Segundo documentos vazados por Snowden, comunicações de brasileiros, do governo brasileiro e até da presidente Dilma Rousseff foram alvo de espionagem.

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Resoluções da Assembleia-Geral não são vinculativas, ao contrário de resoluções do Conselho de Segurança, de 15 nações. Mas as resoluções da Assembleia que conseguem amplo apoio internacional podem ganhar peso moral e político significativo.

(Reportagem de Michelle Nichols)

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