No Brasil, Hollande retoma lobby pelo Rafale

Presidente francês desembarca no país acompanhado do presidente da Dassault, Eric Trappier, que disputa a licitação para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira) ao lado dos caças da Boeing e da Saab; além de um negócio estimado em pelo menos US$ 5 bilhões, Hollande pode conquistar preferência da Índia na compra de 126 aviões e, acima de tudo, o respeito do empresariado francês, decepcionado com a crise; reportagem de Roberta Namour, correspondente do 247 na França

Presidente francês desembarca no país acompanhado do presidente da Dassault, Eric Trappier, que disputa a licitação para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira) ao lado dos caças da Boeing e da Saab; além de um negócio estimado em pelo menos US$ 5 bilhões, Hollande pode conquistar preferência da Índia na compra de 126 aviões e, acima de tudo, o respeito do empresariado francês, decepcionado com a crise; reportagem de Roberta Namour, correspondente do 247 na França
Presidente francês desembarca no país acompanhado do presidente da Dassault, Eric Trappier, que disputa a licitação para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira) ao lado dos caças da Boeing e da Saab; além de um negócio estimado em pelo menos US$ 5 bilhões, Hollande pode conquistar preferência da Índia na compra de 126 aviões e, acima de tudo, o respeito do empresariado francês, decepcionado com a crise; reportagem de Roberta Namour, correspondente do 247 na França (Foto: Roberta Namour)


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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris - O presidente francês François Hollande desembarca nesta quinta-feira no Brasil com um objetivo em mente: retomar as negociações da venda do Rafale. Oficialmente, o propósito da visita é a assinatura de acordos nas áreas de educação e ciência e tecnologia. Mas Hollande traz em sua comitiva o presidente da Dassault, Eric Trappier, que disputa a licitação para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira) ao lado dos caças da Boeing e da Saab.

A França é sondada para a concorrência desde o governo de FHC. Mas foi no último ano do governo Lula que o país, na época comandado por Nicolas Sarkozy, assumiu a dianteira. No entanto, na chegada de Dilma Rousseff ao poder, o assunto foi engavetado e os franceses voltaram à estaca zero.

O Rafale acabou perdendo terreno para o F-18 Super Hornet, da Boeing, considerado tecnicamente superior. Mas desde o episódio da espionagem do governo brasileiro pela agência de segurança dos EUA, ele voltou ao jogo.

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Para a França, obter o acordo com o Brasil representa mais do que um negócio estimado em pelo menos US$ 5 bilhões. Até hoje, o Rafale nunca foi exportado. Ao fechar com a FAB, o país conquistaria um argumento de peso diante da Índia, que desde 2012 negocia um contrato de venda de 126 aviões.

Além disso, Hollande ganharia mais respeito diante do empresariado francês. Em plena crise na Europa, o socialista tem perdido suas principais fortunas desde que instituiu uma pesada carga fiscal para distribuição de renda.

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