Corpos de vítimas começam a ser levados à Holanda
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, declarou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 21, que um trem com cerca de 200 cadáveres das vítimas do avião da Malaysia Airlines está a caminho de Donetsk, de onde podem ser levados de volta à Holanda para serem identificados; os corpos das vítimas, 193 das quais eram holandesas, estavam espalhados pelos campos onde caíram há mais de quatro dias, enquanto rebeldes apoiados por Moscou discutiam com investigadores e com os governos ucraniano e ocidentais sobre quem deveria ter acesso a eles; “A logística é muito difícil. Vai ser uma longa noite”, declarou uma autoridade ocidental familiarizada com a operação
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Thomas Escritt e Harro Ten Wolde, AMSTERDÃ (Reuters) - Os corpos de algumas das 298 pessoas mortas na queda de um avião de passageiros da Malásia no leste da Ucrânia na semana passada começaram a ser transportados para a Holanda, disse o primeiro-ministro holandês nesta segunda-feira, 21.
Mark Rutte declarou em entrevista coletiva que um trem com cerca de 200 cadáveres em sacos está a caminho de Donetsk, de onde podem ser levados de volta à Holanda para serem identificados.
"O trem está indo para Donetsk, que está sob controle dos rebeldes, e o objetivo é que siga até seu destino, em Carcóvia. Isso irá levar muitas horas", afirmou Rutte. "Em Carcóvia, estamos prontos para receber os corpos."
Os corpos das vítimas, 193 das quais eram holandesas, estavam espalhados pelos campos onde caíram há mais de quatro dias, enquanto rebeldes apoiados por Moscou discutiam com investigadores e com os governos ucraniano e ocidentais sobre quem deveria ter acesso a eles.
O governo holandês está tomando a dianteira na identificação das vítimas e declarou querer fazer exames forenses no seu território, mas Rutte alertou que o processo não será rápido.
“Leva de 10 a 12 horas só para se chegar a Cracóvia, e depois há problemas técnicos para fazer com que os corpos cheguem à Holanda o mais rápido possível”, disse.
“A logística é muito difícil. Vai ser uma longa noite”, declarou uma autoridade ocidental familiarizada com a operação.
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