"Não há lugar seguro para civis" em Gaza, diz ONU

Palestinos na densamente povoada Faixa de Gaza não têm nenhum lugar para se esconder da ofensiva militar de Israel, e as crianças estão pagando o preço mais alto, disse a ONU nesta terça-feira; "Literalmente, não há lugar seguro para os civis", afirmou Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, em inglês), durante coletiva em Genebra; mais de 500 palestinos já foram mortos pelas forças israelenses; prioridade para as agências de apoio é a proteção de civis, o resgate e tratamento de feridos, disse

Palestinos na densamente povoada Faixa de Gaza não têm nenhum lugar para se esconder da ofensiva militar de Israel, e as crianças estão pagando o preço mais alto, disse a ONU nesta terça-feira; "Literalmente, não há lugar seguro para os civis", afirmou Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, em inglês), durante coletiva em Genebra; mais de 500 palestinos já foram mortos pelas forças israelenses; prioridade para as agências de apoio é a proteção de civis, o resgate e tratamento de feridos, disse
Palestinos na densamente povoada Faixa de Gaza não têm nenhum lugar para se esconder da ofensiva militar de Israel, e as crianças estão pagando o preço mais alto, disse a ONU nesta terça-feira; "Literalmente, não há lugar seguro para os civis", afirmou Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, em inglês), durante coletiva em Genebra; mais de 500 palestinos já foram mortos pelas forças israelenses; prioridade para as agências de apoio é a proteção de civis, o resgate e tratamento de feridos, disse (Foto: Gisele Federicce)


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Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - Os palestinos na densamente povoada Faixa de Gaza não têm nenhum lugar para se esconder da ofensiva militar de Israel, e as crianças estão pagando o preço mais alto, disse a ONU nesta terça-feira.

"Literalmente, não há lugar seguro para os civis", afirmou Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, em inglês), em entrevista coletiva em Genebra.

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Mais de 500 pessoas foram mortas no enclave costeiro que tem um número estimado de 4.500 pessoas por quilômetro quadrado, disse Laerke. A prioridade para as agências de apoio é a proteção de civis, o resgate e tratamento de feridos.

Cerca de 500 casas foram destruídas por ataques aéreos israelenses e 100.000 pessoas buscaram abrigo em escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa, em inglês) e precisam de comida, água e colchões, disse ele.

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Israel começou os bombardeios aéreos sobre a Faixa de Gaza em 8 de julho, dizendo que queria acabar com os ataques com foguetes de militantes do Hamas, e lançou uma ofensiva terrestre na última quinta-feira. Israel voltou a atingir alvos na Faixa de Gaza nesta terça-feira, acabando com as esperanças de uma pausa nos combates.

Na semana passada o Hamas rejeitou uma proposta de cessar-fogo mediada pelo Egito.

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Vinte e nove israelenses, 27 deles soldados, morreram.

A maioria das pessoas mortas até agora no conflito é de palestinos, incluindo 121 crianças e jovens de Gaza menores de 18 anos, que compõem um terço do total de mortes de civis, disse Juliette Touma, do Fundo das Nações Unidas para a Infância(Unicef).

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Mais de 900 crianças palestinas também estão feridas, segundo a Unicef.

"De acordo com uma avaliação dos agentes humanitários no local, ao menos 107 mil crianças precisam de apoio psicológico para o trauma que estão enfrentando, com as mortes, ferimentos e a perda de suas casas", disse Laerke.

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Mais de 1,2 milhão de pessoas no enclave não tem água ou tem apenas um acesso limitado à água, com redes de energia danificadas e falta de combustível para geradores, disse ele.

"Além disso, temos relatos de inundações com esgoto, o que é uma ameaça à saúde pública", disse ele.

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O Programa Mundial de Alimentos (PMA) distribuiu comida e vale-alimentação para mais de 90.000 pessoas até agora durante o conflito, disse a porta-voz Elisabeth Byrs.

"Alimentos prontos para o consumo estão acabando em Gaza, já que o conflito já dura duas semanas e as necessidades estão aumentando", disse ela.

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Suprimentos serão comprados localmente e também levados de helicóptero a partir de Dubai.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que 18 unidades de saúde em Gaza foram danificadas, incluindo três hospitais.

"Há sérias preocupações com o abastecimento de materiais hospitalares, já que os estoques de medicamentos e produtos descartáveis estão seriamente reduzidos, tanto no hospital do Ministério da Saúde como nos de ONGs, devido ao grande número de vítimas e à escassez antes mesmo da escalada da violência", disse a porta-voz da OMS, Fadela Chaib.

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