Brasil marca posição ao censurar louco Netanyahu

As melhores tradições da política externa brasileira reapareceram na crítica feita pelo Itamaraty à desproporção dos ataques feitos por Israel à população civil da faixa de Gaza; já são mais de 700 mortos em 17 dias de ataques, sobretudo mulheres e crianças; nesta quinta-feira 24, 15 pessoas morreram por fogo de artilharia israelense em escola da ONU que abrigava refugiados, provocando indignação global; compromisso universal do Brasil com direitos humanos é compreendido em todo o mundo; Israel se isola e governo de Benjamin Netanyahu consegue apenas constranger seus aliados e promover o antissemitismo ao redor do mundo, com seu banho de sangue

As melhores tradições da política externa brasileira reapareceram na crítica feita pelo Itamaraty à desproporção dos ataques feitos por Israel à população civil da faixa de Gaza; já são mais de 700 mortos em 17 dias de ataques, sobretudo mulheres e crianças; nesta quinta-feira 24, 15 pessoas morreram por fogo de artilharia israelense em escola da ONU que abrigava refugiados, provocando indignação global; compromisso universal do Brasil com direitos humanos é compreendido em todo o mundo; Israel se isola e governo de Benjamin Netanyahu consegue apenas constranger seus aliados e promover o antissemitismo ao redor do mundo, com seu banho de sangue
As melhores tradições da política externa brasileira reapareceram na crítica feita pelo Itamaraty à desproporção dos ataques feitos por Israel à população civil da faixa de Gaza; já são mais de 700 mortos em 17 dias de ataques, sobretudo mulheres e crianças; nesta quinta-feira 24, 15 pessoas morreram por fogo de artilharia israelense em escola da ONU que abrigava refugiados, provocando indignação global; compromisso universal do Brasil com direitos humanos é compreendido em todo o mundo; Israel se isola e governo de Benjamin Netanyahu consegue apenas constranger seus aliados e promover o antissemitismo ao redor do mundo, com seu banho de sangue (Foto: Aline Lima)


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247 – A diplomacia brasileira resgatou as melhores tradições de independência e respeito aos direitos humanos ao apontar e criticar a desproporção entre a força empregada por Israel contra a população civil de palestinos na faixa de Gaza e a incapacidade de defesa dos atacados. Dias atrás, mostrando compromisso com a isenção, o Itamaraty chefiado pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo censurou o disparo de mísseis, pelo Hamas, sobre o território de Israel.

Nesta quinta-feira 24, em nova demonstração de não ter mais nenhum compromisso de que estaria travando uma guerra com mínimas regras éticas – mas simplesmente praticando um massacre -, Israel atacou com artilharia mais uma escola, desta vez da Organização das Nações Unidas. O equipamento, ao norte da faixa de Gaza, abrigava refugiados palestinos. Quinze pessoas foram mortas.

Em manifestação grosseira, que demonstrou o incômodo que a censura brasileira causou ao governo de Benjamin Netanyahu, um porta-voz do governo sionista classificou o Brasil como como um anão diplomático. Nada mais falso. À frente da criação dos Brics, o Brasil é hoje um dos países mais influentes do mundo entre o grupo de nações que, no passado, foi chamado de Não Alinhados. As posições de independência e isenção do Itamaraty, com o princípio da defesa intransigente dos direitos humanos, são reconhecidas pela comunidade internacional há pelo seis décadas.

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Abaixo, notícia da Agência Brasil sobre  posicionamento defendido pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo sobre o massacre promovido por Israel na faixa de Gaz:

Brasil mantém condenação "a uso desproporcional da força" por Israel em Gaza

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Flávia Albuquerque e Bruno Bocchini – Repórteres da Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu hoje (24) a posição do governo brasileiro que, em nota divulgada ontem (23), condenou "energicamente o uso desproporcional da força" por Israel em conflito na Faixa de Gaza.

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"Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel, com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres, crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis", disse o ministro. "E é sobre esse fato que essa nova nota fala", ressaltou Figueiredo, após participar, em São Paulo, de evento na Fundação Getulio Vargas.

O ministro lembrou que, na semana passada, o Itamaraty já havia divulgado nota condenando o movimento islâmico Hamas pelos foguetes lançados contra Israel, e também Israel pelo ataque à Faixa de Gaza. "Israel se queixa que, na última nota, não repetimos a condenação que já tínhamos feito. A condenação que já tínhamos feito continua somos absolutamente contrários ao fato de o Hamas soltar foguetes contra Israel. Isso se mantém. Não há dúvida. Não pode haver dúvida disso", afirmou Figueiredo.

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Ele acrescentou que a última nota do Itamaraty não omite nada que foi dito antes. "Ao contrário,a gente pede o cessar-fogo imediato. Cessar-fogo quer dizer o quê? [Cessarem] os ataques das duas partes. Não há cessar-fogo unilateral, não é isso que a gente pede. A gente pede que as duas partes parem os ataques. Isso permanece."

Figueiredo rebateu ainda afirmação do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, que, segundo o jornal The Jerusalem Post, classificou o Brasil de "anão diplomático", apesar de sua posição econômica e cultural.  "O que eu li é que o Brasil é um gigante econômico e cultural, e é um anão diplomático. Eu devo dizer que o Brasil é um dos poucos países do mundo, um dos 11 países do mundo, que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU [Organização das Nações Unidas]. E temos um histórico de cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles, seguramente", reagiu o chanceler.

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Segundo Figueiredo, as declarações do porta-voz da Chancelaria israelense não devem, porém, estremecer as relações de amizade entre os dois países. "Países têm o direito de discordar. E nós estamos usando o nosso direito de sinalizar para Israel que achamos inaceitável a morte de mulheres e crianças, mas não contestamos o direito de Israel de se defender. Jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das coisas", destacou.

O chanceler também defendeu a posição brasileira assumida no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O Brasil votou favoravelmente à condenação da atual ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza e à criação de uma comissão internacional para investigar todas as violações e julgar os responsáveis.

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"A maioria apoiou, inclusive a América Latina inteira. Nós estamos junto da nossa região e apoiamos, neste caso, uma investigação internacional independente para determinar o que aconteceu, o que está acontecendo. Eu acho razoável haver essa investigação internacional independente, e foi a favor disso que nós nos manifestamos."

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