Solidariedade a Gaza leva Mercosul a pedir trégua

Bloco econômico firma posição pelo imediato fim do massacre empreendido pelo governo de Benjamin Netanyahu sobre a população palestina da faixa de Gaza; reunidos em Caracas, líderes do Mercosul propuseram a divulgação de um comunicado contra os ataques de Israel aos palestinos e exigindo cessar-fogo; para Nicolás Maduro, da Venezuela, há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino; em seu discurso durante a 46ª cúpula do bloco, presidente Dilma Rousseff disse que "não podemos aceitar impassíveis a escalada da violência entre Israel e Palestina"; isolamento crescente para agressores

Bloco econômico firma posição pelo imediato fim do massacre empreendido pelo governo de Benjamin Netanyahu sobre a população palestina da faixa de Gaza; reunidos em Caracas, líderes do Mercosul propuseram a divulgação de um comunicado contra os ataques de Israel aos palestinos e exigindo cessar-fogo; para Nicolás Maduro, da Venezuela, há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino; em seu discurso durante a 46ª cúpula do bloco, presidente Dilma Rousseff disse que "não podemos aceitar impassíveis a escalada da violência entre Israel e Palestina"; isolamento crescente para agressores
Bloco econômico firma posição pelo imediato fim do massacre empreendido pelo governo de Benjamin Netanyahu sobre a população palestina da faixa de Gaza; reunidos em Caracas, líderes do Mercosul propuseram a divulgação de um comunicado contra os ataques de Israel aos palestinos e exigindo cessar-fogo; para Nicolás Maduro, da Venezuela, há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino; em seu discurso durante a 46ª cúpula do bloco, presidente Dilma Rousseff disse que "não podemos aceitar impassíveis a escalada da violência entre Israel e Palestina"; isolamento crescente para agressores (Foto: Gisele Federicce)


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Da Agência Brasil

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que os presidentes dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) propuseram hoje (29), em reunião privada durante a 46ª cúpula do bloco, a divulgação de um comunicado expressando posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Maduro destacou que há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino e que há consenso quanto à necessidade de um cessar-fogo imediato na região e de retomada das conversações de paz.

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O presidente venezuelano fez as declarações antes de começaram as deliberações públicas da Cúpula do Mercosul, aberta nesta terça-feira na Casa Amarela, sede da Chancelaria venezuelana.

Além de Maduro, participam do encontro de Caracas os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, do Brasil; Dilma Rousseff, do Uruguai; José Mujica, do Paraguai; Horacio Cartes, e da Bolivia, Evo Morales.

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Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, o objetivo da ofensiva israelense, que teve início há cerca de 20 dias, é destruir os túneis da froneira supostamente usados pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Até agora, o número de mortos no conflito passa de 1.000, entre os quais há crianças e civis.

Em seu discurso durante a cúpula, a presidente Dilma reafirmou condenação do governo brasileiro ao uso desproporcional da força por Israel e a escalada da violência no conflito entre Israel e Palestina. Dilma também defendeu um cessar-fogo imediato e permanente na região.

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"Não podemos aceitar impassíveis a escalada da violência entre Israel e Palestina", afirmou Dilma, lembrando que, desde o princípio, o Brasil condenou o lançamento de foguetes e morteiros contra Israel e reconheceu o direito israelense de se defender. Ela ressaltou, porém, que é preciso destacar a veemente condenação brasileira ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza. "O governo brasileiro reitera seu um chamado a um cessar-fogo imediato, abrangente e permanente entre as partes", completou.

Dilma considerou positivo o retorno pleno do Paraguai ao Mercosul e destacou a importância de avançar no livre comércio entre os países do bloco. A presidenta enfatizou ainda a importância de valorizar as relações do Mercosul com os países do Caribe e da América Central.

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Os cinco presidentes dos países-membros do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela – reuniram-se nesta terça-feira, pela primeira vez no âmbito da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, em Caracas. No último encontro, em julho do ano passado, o Paraguai estava suspenso e, no anterior, a Venezuela ainda não havia ingressado no bloco.

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