Para Rússia, sanções são "impensadas e irresponsáveis"

Ministério das Relações Exteriores do governo russo, de Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira que as sanções impostas pela União Europeia ao país por conta da crise na Ucrânia vão "inevitavelmente" levar a preços mais altos da energia na Europa; UE anunciou ainda o congelamento de bens de oito russos e três empresas por crise na Ucrânia

Russia's President Vladimir Putin chairs a meeting on high-speed railway issues at the Novo-Ogaryovo residence outside Moscow, July 31, 2013. REUTERS/Aleksey Nikolskyi/RIA Novosti/Kremlin (RUSSIA  - Tags: POLITICS TRANSPORT) ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE
Russia's President Vladimir Putin chairs a meeting on high-speed railway issues at the Novo-Ogaryovo residence outside Moscow, July 31, 2013. REUTERS/Aleksey Nikolskyi/RIA Novosti/Kremlin (RUSSIA - Tags: POLITICS TRANSPORT) ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE (Foto: Gisele Federicce)


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MOSCOU (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta quarta-feira que as sanções impostas pela União Europeia ao país por conta da crise na Ucrânia vão "inevitavelmente" levar a preços mais altos da energia na Europa.

"Ao partir para uma sequência de sanções, Bruxelas, por sua própria vontade, está criando barreiras para uma maior cooperação com a Rússia em uma esfera tão importante quanto à da energia. Isso é uma medida impensada e irresponsável. Vai inevitavelmente levar a um aumento dos preços no mercado europeu", disse o ministério em comunicado.

(Reportagem de Vladimir Soldatkin)

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UE anuncia congelamento de bens de 8 russos e 3 empresas por crise na Ucrânia

Por Justyna Pawlak e Barbara Lewis

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BRUXELAS (Reuters) - A Comissão Europeia publicou os nomes de oito russos, incluindo alguns próximos do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e três empresas que terão os bens congelados como parte das sanções pelas ações de Moscou no leste da Ucrânia.

As pessoas na lista incluem Arkady Rotenberg, que é parceiro de longa data de judô de Putin e já está em uma lista de sanções norte-americanas desde março.

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Yury Kovalchuk e Nikolai Shamalov - os dois maiores acionistas do Banco Rossiya, uma instituição de São Petersburgo que cresceu rapidamente depois que Putin se mudou para Moscou e se tornou presidente em 2000 - também foram sancionados.

Entre as empresas está o Banco Nacional Comercial da Rússia, que foi a primeira instituição bancária a se instalar na Crimeia depois da anexação da região pela Rússia no início do ano.

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As duas outras companhias são a fabricante de armas antiaéreas Almaz-Antey e a companhia aérea Dobrolyot, que opera voos entre Moscou e Simferopol, na Crimeia.

A tensão entre Moscou e o Ocidente sobre o apoio da Rússia aos rebeldes no leste da Ucrânia se agravou após a derrubada do avião da Malásia sobre o território controlado pelos separatistas em 17 de julho, o que, segundo países ocidentais, foi causado por um míssil fornecido pelos russos.

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A lista de nomes anunciada nesta quarta-feira eleva o número de indivíduos e entidades com restrições de viagens e congelamento de bens para 95 pessoas e 23 organizações.

(Reportagem adicional de Foo Yun Chee, em Bruxelas; e de Vladimir Soldatkin, em Moscou)

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