Israel e Hamas aceitam cessar-fogo de três dias
Israel e o Hamas concordaram em realizar um cessar-fogo humanitário de 72 horas, a partir desta sexta-feira, 1º; acordo foi divulgado pelos Estados Unidos e pela ONU, em um comunicado comum, em Nova Déli, na Índia, onde o secretário de Estado americano, John Kerry, participa de reuniões com autoridades indianas; o pronunciamento diz que israelenses e palestinos deram garantias de que a trégua seria incondicional, e de que haveria mais negociações para um cessar-fogo duradouro; carnificina de Benjamin Netanyahu já matou mais de 1.400 palestinos
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De Agências - Israel e o Hamas concordaram em realizar um cessar-fogo humanitário de 72 horas, a partir desta sexta-feira, 1º. O acordo foi divulgado pelos Estados Unidos e pela ONU, em um comunicado comum. O pronunciamento diz que israelenses e palestinos deram garantias de que a trégua seria incondicional, e de que haveria mais negociações para um cessar-fogo duradouro.
O comunicado foi liberado em Nova Déli, na Índia, onde o secretário de Estado americano, John Kerry, participa de reuniões com autoridades indianas. Mais cedo, a Casa Branca e a ONU haviam criticado Israel. Os americanos chamaram de "inaceitável" e "indefensável" o ataque israelense a uma escola, que deixou 15 mortos, na quarta-feira (30).
Esta foi a crítica mais forte dos americanos a Israel desde o início da operação. Já a ONU disse que a população de Gaza está "encarando um abismo", e chamou a atenção para a situação dos desabrigados. Segundo o órgão, 220 mil pessoas estão acampadas em seus edifícios, e outras 200 mil em casas de parentes.
A operação Margem Protetora está em seu 24º dia, o que a torna a mais duradoura desde que Israel retirou militares e civis judeus de Gaza, em 2005. Desde então, o Exército realizou outras duas operações: uma entre 2008 e 2009, que durou 23 dias, e outra em 2012, durante sete dias. Mais de 1.400 palestinos já morreram na atual ofensiva, além de 56 soldados e três civis israelenses.
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