Em rede nacional, Cristina nega calote argentino

"Não é que não queremos pagar os fundos abutres. Nós oferecemos uma troca, mas eles querem manter uma sentença que lhes garante 1.600% de lucro", criticou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em pronunciamento em cadeia nacional; ministro-chefe da Casa Civil da Argentina, Jorge Capitanich, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que "houve má práxis do Poder Judiciário dos Estados Unidos" no litígio com os fundos abutres, e criticou o mediador norte-americano; país recorrerá às instâncias internacionais para discutir a sentença

"Não é que não queremos pagar os fundos abutres. Nós oferecemos uma troca, mas eles querem manter uma sentença que lhes garante 1.600% de lucro", criticou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em pronunciamento em cadeia nacional; ministro-chefe da Casa Civil da Argentina, Jorge Capitanich, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que "houve má práxis do Poder Judiciário dos Estados Unidos" no litígio com os fundos abutres, e criticou o mediador norte-americano; país recorrerá às instâncias internacionais para discutir a sentença
"Não é que não queremos pagar os fundos abutres. Nós oferecemos uma troca, mas eles querem manter uma sentença que lhes garante 1.600% de lucro", criticou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em pronunciamento em cadeia nacional; ministro-chefe da Casa Civil da Argentina, Jorge Capitanich, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que "houve má práxis do Poder Judiciário dos Estados Unidos" no litígio com os fundos abutres, e criticou o mediador norte-americano; país recorrerá às instâncias internacionais para discutir a sentença (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Logo após terminar o prazo para a Argentina pagar os credores dos chamados "fundos abutres", a presidente Cristina Kirchner fez um discurso nesta quinta-feira (31) dizendo que "a vida segue adiante" e negando um calote. As declarações de Cristina foram baseadas em um pronunciamento de Néstor Kirchner, seu falecido marido e ex-presidente do país, em 2004, três anos depois do primeiro calote do país.

"Não é que não queremos pagar os fundos abutres. Nós oferecemos uma troca, mas eles querem manter uma sentença que lhes garante 1.600% de lucro", criticou, visivelmente emocionada. Cristina disse que a Argentina precisa do apoio e da ajuda do mundo, e pediu para que os cidadãos do país não caíam no jogo partidário. "Devemos voltar a construir essa nação de justiça, dignidade, trabalho. Força, porque um futuro diferente é possível", exaltou.

O ministro-chefe da Casa Civil da Argentina, Jorge Capitanich, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que "houve má práxis do Poder Judiciário dos Estados Unidos" no litígio com os fundos abutres, e criticou o mediador norte-americano. Ele ainda disse que recorrerá às instâncias internacionais para discutir a sentença.

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Capitanich fez referência à falta de acordo com os fundos abutres. "(...) estamos notando uma marcada incompetência do special master", se referindo ao negociador nomeado pelo juiz Thomas Griesa, Daniel Pollack, por "desconhecer questões elementares da negociação".

O ministro-chefe deixou claro que "a Argentina pagou, e portanto os credores devem exigir o pagamento, devem exigir do juiz os fundos depositados pela Argentina". Horas antes, o ministro da Economia argentina, Axel Kicillof, disse, em Nova York, que o governo não vai assinar nenhum compromisso prejudicial aos argentinos: "Vamos defender a reestruturação da dívida, não vamos assinar nenhum compromisso que possa comprometer o futuro dos argentinos. Vamos tomar as medidas, ações, e instrumentos de nossos contratos do direito nacional e internacional para que esta situação insólita, inédita e injusta, não se perpetue".

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Kicillof acrescentou ainda que defenderá "a responsabilidade histórica", e não assinará qualquer coisa para resolver a situação criada. "Oferecemos para eles [fundos abutres] entrarem na troca de 2007 e 2010", quando, segundo ele, "nas condições de hoje obteriam um lucro de 300 por cento". Mas "a oferta não foi aceita, porque eles querem mais" arrematou.

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