China pode cortar juros novamente contra deflação

Líderes chineses e o banco central da China estão dispostos a cortar novamente a taxa de juros e também flexibilizar restrições ao crédito por preocupações de que a queda de preço possa gerar aumento da inadimplência, falências e desemprego

Líderes chineses e o banco central da China estão dispostos a cortar novamente a taxa de juros e também flexibilizar restrições ao crédito por preocupações de que a queda de preço possa gerar aumento da inadimplência, falências e desemprego
Líderes chineses e o banco central da China estão dispostos a cortar novamente a taxa de juros e também flexibilizar restrições ao crédito por preocupações de que a queda de preço possa gerar aumento da inadimplência, falências e desemprego (Foto: Gisele Federicce)


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Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - Líderes chineses e o banco central da China estão dispostos a cortar novamente a taxa de juros e também flexibilizar restrições ao crédito por preocupações de que a queda de preço possa gerar aumento da inadimplência, falências e desemprego, disse uma fonte envolvida com a política monetária do país.

O surpreendente corte de taxas na sexta-feira, o primeiro em mais de dois anos, reflete uma mudança de rumo de Pequim e do banco central, que haviam insistido com medidas moderadas de estímulo antes de finalmente decidirem na semana passada por uma política monetária ousada para estabilizar a segunda maior economia mundial.

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O crescimento econômico desacelerou a 7,3 por cento no terceiro trimestre e há temores de que esteja a ponto de cair a 7 por cento, uma taxa não vista desde a crise financeira mundial.

Os preços ao produtor, cobrados no chão de fábrica, tem caído por quase três anos, aumentando a pressão sobre os fabricantes e os preços ao consumidor também são fracos.

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"Os principais líderes mudaram sua visão", disse um economista de alto escalão de um organismo de análise do governo, envolvido em discussões internas sobre política.

O economista, que falou em condição de anonimato, disse que o Banco Popular da China mudou o foco de atenção para um estímulo mais generalizado e que está aberto a mais reduções de taxas, assim como a um corte na proporção de reservas mínimas que se exige ao setor bancário, uma variável que efetivamente restringe o capital disponível para empréstimos.

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