'Troika e austeridade viraram passado na Grécia'

Líder do Syriza e futuro primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras confirmou que as medidas de austeridade no país estão próximas do fim: “A Grécia está virando uma página, deixando para trás cinco anos de humilhação e dor. Hoje, a troika é coisa do passado. Não haverá quebra mútua , nem continuação ou subjugação”

Líder do Syriza e futuro primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras confirmou que as medidas de austeridade no país estão próximas do fim: “A Grécia está virando uma página, deixando para trás cinco anos de humilhação e dor. Hoje, a troika é coisa do passado. Não haverá quebra mútua , nem continuação ou subjugação”
Líder do Syriza e futuro primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras confirmou que as medidas de austeridade no país estão próximas do fim: “A Grécia está virando uma página, deixando para trás cinco anos de humilhação e dor. Hoje, a troika é coisa do passado. Não haverá quebra mútua , nem continuação ou subjugação” (Foto: Roberta Namour)


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por Opera Mundi - O líder do Syriza e futuro primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, agradeceu neste ontem (25) a vitória do partido e confirmou que as medidas de austeridade no país estão próximas do fim.

“A Grécia está virando uma página, deixando para trás cinco anos de humilhação e dor. Hoje, a troika (grupo que impôs medidas de austeridade) é coisa do passado”, afirmou, diante de apoiadores em Atenas. “Não haverá quebra mútua (com a troika), nem continuação ou subjugação.”

Tsipras defendeu a negociação para a questão da dívida externa, que atinge 175% do Produto Interno Bruto (PIB), no que ele chamou de solução “mutuamente aceitável”. Ele também chamou pela união dos gregos após o pleito. “Não há vitoriosos e derrotados. Hoje foi uma derrota das elites e das oligarquias da Grécia.”

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Com cerca de 60% dos votos apurados, o Syriza, de esquerda, havia alcançado 149 cadeiras (das 300 em jogo), duas a menos que o necessário para garantir a maioria absoluta sem coligações. O Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samaras, estava com 77, seguido pelo Aurora Dourada, de extrema-direita, com 17, pelo To Potami (centro-esquerda), que estava com 16, pelos comunistas, com 15, e pelo Pasok, outrora um dos partidos mais fortes do país, que deve conseguir 13 cadeiras.

O líder do To Potami, Stavros Theodoraskis, anunciou que vai apoiar o Syriza, garantindo maioria parlamentar mesmo que o vencedor da eleição não consiga as 151 cadeiras e fazendo com que Tsipras vire premiê do país.

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Em um cenário de necessidade de coligações, os comunistas passariam a sofrer pressão para entrar no governo e formar maioria junto com o Syriza. Apesar disso, um dos líderes do partido, o eurodeputado Kostas Papadakis, rejeitou a possibilidade em entrevista a um veículo espanhol.

“Não apoiaremos o Syriza; somos contra a União Europeia, a Otan e as cadeias do capitalismo”, afirmou.

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Samaras admitiu a derrota pouco antes do discurso de Tsipras. “Entrego um país que é parte da União Europeia e do euro. Pelo bem deste país, eu espero que o próximo governo mantenha o que foi conquistado”, disse em declarações à imprensa.

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