Fidel diz não confiar nos EUA, mas apoia acordo

"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles. Isso não significa - longe disso - uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse o líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, afastado do poder desde 2006, em uma carta dirigida à Federação Estudantil Universitária; ele rompe, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama

"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles. Isso não significa - longe disso - uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse o líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, afastado do poder desde 2006, em uma carta dirigida à Federação Estudantil Universitária; ele rompe, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama
"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles. Isso não significa - longe disso - uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse o líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, afastado do poder desde 2006, em uma carta dirigida à Federação Estudantil Universitária; ele rompe, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama (Foto: Roberta Namour)


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AFP - O líder cubano Fidel Castro disse nesta segunda-feira (26) que não confia nos EUA e que não conversou com Washington, rompendo, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama.

"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles. Isso não significa - longe disso - uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse Fidel, de 88 anos, afastado do poder desde 2006, em uma carta dirigida à Federação Estudantil Universitária.

Com a data de hoje (27), a carta foi lida pelo presidente da Federação, Randy Perdomo, esta segunda à noite na televisão cubana.

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O pai da Revolução Cubana não criticou o acordo anunciado por Raúl e Obama em 17 de dezembro passado, por meio do qual ambos pretendem normalizar as relações bilaterais. O acontecimento foi saudado em todo o mundo.

"O presidente de Cuba deu os passos pertinentes de acordo com suas prerrogativas e com as faculdades que a Assembleia Nacional e o Partido Comunista de Cuba concedem a ele", escreveu Fidel Castro.

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"Defenderemos sempre a cooperação e a amizade com todos os povos do mundo e, entre eles, os dos nossos adversários políticos. É o que estamos reivindicando para todos", completou Fidel Castro, o grande ausente no histórico processo de aproximação entre ambos os países, após meio século de inimizade.

No longo texto, Fidel fala dos mais diversos tópicos, indo da Grécia Antiga à incursão militar cubana na África, nas décadas de 1970 e 1980, e encerra com seus comentários sobre a reaproximação com os Estados Unidos.

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O silêncio de Fidel voltou a alimentar rumores sobre sua saúde e sobre sua morte no início do mês, até que o ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, seu amigo pessoal e que estava de visita em Havana, anunciou há duas semanas ter recebido uma carta do líder cubano.

A última aparição pública de Fidel foi em 8 de janeiro de 2014, quando assistiu à inauguração de uma galeria do artista cubano Alexis Leyva "Kcho", também seu amigo.

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