Netanyahu: paz nuclear entre EUA e Irã pode acabar com Israel

Primeiro-ministro de Israel e genocida do povo palestino, Benjamin Netanyahu afirmou nesta segunda-feira, 2, nos Estados Unidos, que o acordo nuclear negociado pelo governo de Barack Obama com o Irã pode ameaçar a sobrevivência de Israel; "Como primeiro-ministro de Israel, eu tenho a obrigação moral de falar sobre esses perigos enquanto ainda há tempo de revertê-los", disse; Netanyahu deve pressionar os parlamentares norte-americanos a bloquearem um acordo com o Irã

Primeiro-ministro de Israel e genocida do povo palestino, Benjamin Netanyahu afirmou nesta segunda-feira, 2, nos Estados Unidos, que o acordo nuclear negociado pelo governo de Barack Obama com o Irã pode ameaçar a sobrevivência de Israel; "Como primeiro-ministro de Israel, eu tenho a obrigação moral de falar sobre esses perigos enquanto ainda há tempo de revertê-los", disse; Netanyahu deve pressionar os parlamentares norte-americanos a bloquearem um acordo com o Irã
Primeiro-ministro de Israel e genocida do povo palestino, Benjamin Netanyahu afirmou nesta segunda-feira, 2, nos Estados Unidos, que o acordo nuclear negociado pelo governo de Barack Obama com o Irã pode ameaçar a sobrevivência de Israel; "Como primeiro-ministro de Israel, eu tenho a obrigação moral de falar sobre esses perigos enquanto ainda há tempo de revertê-los", disse; Netanyahu deve pressionar os parlamentares norte-americanos a bloquearem um acordo com o Irã (Foto: Aquiles Lins)


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Por Dan Williams e Matt Spetalnick

WASHINGTON (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou aos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 2, que o acordo nuclear em negociação com o Irã pode ameaçar a sobrevivência de Israel, e reiterou que ele tem a "obrigação moral" de ressaltar as diferenças profundas com o presidente norte-americano, Barack Obama, sobre a questão.

Em uma prévia do discurso que fará ao Congresso dos EUA na terça-feira, 3, que já tem colocado em risco os laços entre EUA e Israel, Netanyahu manifestou preocupação de que as conversas entre o Irã e potências mundiais permitam a Teerã se tornar um Estado com armas nucleares, e disse que isso não pode acontecer.

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"Como primeiro-ministro de Israel, eu tenho a obrigação moral de falar sobre esses perigos enquanto ainda há tempo de revertê-los", disse Netanyahu, sob aplausos do público, em conferência anual do Comitê Americano Israelense de Relações Públicas, o principal grupo norte-americano de lobby pró-Israel.

Ao mesmo tempo, Netanyahu buscou reduzir a tensão nos laços entre EUA e Israel, dizendo que o relacionamento entre seu país e os Estados Unidos está "mais forte do que nunca" e continuará a melhorar. Ele disse que as alegações sobre um esgarçamento na relação são "não apenas prematuras, simplesmente estão erradas".

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Os laços conturbados entre Obama e Netanyahu atingiram um novo ponto de conflito devido ao discurso planejado do líder israelense ao Congresso dos EUA na terça-feira, poucas semanas antes do prazo final de março para um acordo preliminar entre o Irã e as potências.

Netanyahu deve pressionar os parlamentares norte-americanos a bloquearem um acordo com o Irã, que ele considera colocar em risco a existência de Israel, mas que assessores de Obama afirmam ser um possível marco da política externa do presidente.

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O convite a Netanyahu foi orquestrado por líderes republicanos no Congresso com o embaixador israelense, sem ouvir antes a Casa Branca, numa quebra de protocolo que enfureceu o governo Obama.

O presidente disse que não se encontrará com Netanyahu durante esta viagem, uma vez que o fazer apenas duas semanas antes das eleições israelenses poderia ser visto como uma interferência.

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(Reportagem de Matt Spetalnick, Dan Williams, Doina Chiacu e Emily Stephenson)

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