Não há espaço para gays no Quênia, diz vice-presidente

"A República do Quênia é uma república que venera Deus. Não temos espaço para gays e estes outros", disse William Ruto, vice-presidente do país africano; a homossexualidade é ilegal no Quênia desde a colonização britânica, que terminou em 1963

"A República do Quênia é uma república que venera Deus. Não temos espaço para gays e estes outros", disse William Ruto, vice-presidente do país africano; a homossexualidade é ilegal no Quênia desde a colonização britânica, que terminou em 1963
"A República do Quênia é uma república que venera Deus. Não temos espaço para gays e estes outros", disse William Ruto, vice-presidente do país africano; a homossexualidade é ilegal no Quênia desde a colonização britânica, que terminou em 1963 (Foto: Paulo Emílio)


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Reuters - O vice-presidente do Quênia, William Ruto, disse que "não há espaço" para homossexualidade na sociedade queniana, o mais recente comentário de uma autoridade africana a irritar ativistas e possivelmente doadores ocidentais que dizem que gays são alvos de discriminação no continente.

Ruto fez os comentários durante uma missa no domingo, dia que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chegou ao país para conversas. Os EUA estão liderando chamados em defesa dos direitos dos homossexuais na África e criticam leis antigays no continente.

"A República do Quênia é uma república que venera Deus. Não temos espaço para gays e estes outros", disse Ruto a uma congregação de uma igreja em Nairóbi na língua local, suaíli, de acordo com um vídeo divulgado pela emissora queniana KTN.

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Durante conversa com a Reuters nesta segunda-feira, o porta-voz de Ruto, Emmanuel Talam, confirmou os comentários do vice-presidente e adicionou: "O governo acredita que relações homossexuais não são naturais e não são africanas".

Assim como grande parte da África subsaariana, a sociedade queniana é extremamente religiosa e socialmente conservadora. Os comentários anti-homossexuais de líderes africanos geralmente ganham apoio público, mas colocam em risco as doações ocidentais que geram apoio econômico vital.

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Quando Uganda aprovou uma lei no ano passado que reforçou as sentenças de prisão contra gays, Kerry descreveu como uma "atrocidade" e comparou às leis antissemitas durante a Alemanha nazista. A lei foi rejeitada por uma corte posteriormente.

Os Estados Unidos são um doador valioso para o Quênia, providenciando ajuda anual de quase 1 bilhão de dólares, parte usada para ajudar as Forças Armadas, mas também no tratamento de pacientes com Aids.

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A homossexualidade é ilegal no Quênia desde a colonização britânica, que terminou em 1963.

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