Turquia pode realizar novas eleições

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse que a realização de novas eleições seria "inevitável" se o partido governista AK e a oposição não conseguirem formar um novo governo dentro do prazo constitucional de 45 dias

Presidente turco, Tayyip Erdogan, durante uma cerimônia de inauguração em uma refinaria nos arredores de Istambul. 15/12/2014.  REUTERS/Osman Orsal
Presidente turco, Tayyip Erdogan, durante uma cerimônia de inauguração em uma refinaria nos arredores de Istambul. 15/12/2014. REUTERS/Osman Orsal (Foto: Leonardo Attuch)


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ISTAMBUL (Reuters) - O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse que a realização de novas eleições seria "inevitável" se o partido governista AK e a oposição não conseguirem formar um novo governo dentro do prazo constitucional de 45 dias.

Em comentários publicados neste domingo no jornal Milliyet, Erdogan disse que pretende, primeiro, conceder um mandato para o AK formar um novo governo depois de o partido ter ganhado cerca de 41 por cento dos votos na eleição de 7 de junho, perto de obter a maioria parlamentar necessária para governar sozinho.

"Vamos dizer que o partido que ficou em primeiro lugar na eleição não poderia conseguir isso (formar um governo) nem o segundo... Nesse caso, ir às urnas novamente de acordo com a Constituição seria inevitável", disse Erdogan a jornalistas na noite de sábado, em seu voo de volta do Azerbaijão.

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"Eu não chamo isso de uma votação antecipada, mas de uma nova eleição."

Depois que o Parlamento for empossado no final deste mês, Erdogan deverá formalmente dar poder ao AKP para formar um novo governo. Se não o partido não conseguir fazê-lo no prazo de 45 dias, o presidente tem o poder de convocar uma nova eleição.

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"Deixar o país sem um governo é impensável", disse Erdogan.

"A incerteza não deve durar muito tempo para garantir que os investimentos e as nossas relações internacionais não sejam perturbados. Um governo deve ser formado o mais rapidamente possível."

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O AK, cofundado por Erdogan, continua sendo o maior partido da Turquia, mas seu apoio caiu em 7 de junho. Votos foram perdidos para o pró-curdo Partido Democrático do Povo (HDP), que entrou para o Parlamento pela primeira vez, e para o Partido Movimento Nacionalista (MHP), de direita.

(Reportagem de Humeyra Pamuk)

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