Vice da Venezuela ironiza missão brasileira
"Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]. Assim, umas horas a mais ou a menos, dá no mesmo", escreveu o vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, em mensagem para o celular de Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López e uma das responsáveis por convidar parlamentares brasileiros para a missão no país; seu marido, que está preso, seria visitado pelos senadores
!["Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]. Assim, umas horas a mais ou a menos, dá no mesmo", escreveu o vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, em mensagem para o celular de Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López e uma das responsáveis por convidar parlamentares brasileiros para a missão no país; seu marido, que está preso, seria visitado pelos senadores](https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20180705010716_5b3d558b79b75f79685ff1e2jpeg.jpeg "\"Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]. Assim, umas horas a mais ou a menos, dá no mesmo\", escreveu o vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, em mensagem para o celular de Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López e uma das responsáveis por convidar parlamentares brasileiros para a missão no país; seu marido, que está preso, seria visitado pelos senadores (Foto: Paulo Emílio)")
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247 - O vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, ironizou a missão de senadores brasileiros no país em uma mensagem enviada para o celular de Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López e uma das responsáveis por convidar parlamentares brasileiros para a missão em Caracas a fim de visitar líderes da oposição ao governo de Nicolás Maduro, que estão presos.
"Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]. Assim, umas horas a mais ou a menos, dá no mesmo", escreveu Arreaza.
Os senadores do PSDB que integravam a comitiva dizem que vão cobrar para que o governo brasileiro ponha em prática a cláusula democrática que consta dos acordos do Mercosul, da Organização dos Estados Americanos e da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
Segundo o senador e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Aloysio Nunes (PSDB), o chanceler Mauro Vieira teria se comprometido a fazer gestões junto à Chancelaria venezuelana.
Mais cedo, o vice-presidente da Comissão, senador Humberto Costa (PT), criticou a viagem dos senadores tucanos à Venezuela e afirmou que a viagem "foi um equívoco do início ao fim". "Foi uma tentativa de interferir na política interna de outro país, por meio de um diálogo com o segmento mais radicalizado da direita da Venezuela", disse Humberto.
"Por que não se preocupam em ir aos Estados Unidos investigar a matança de negros pobres? Certamente, não teriam autorização nem pra decolar de solo brasileiro. E como nós reagiríamos a uma comissão de parlamentares americanos desembarcando aqui para se meter em assuntos internos nossos?", completou.
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