EUA admitem culpa no ataque a hospital

A decisão de realizar o ataque aéreo que atingiu um hospital na cidade afegã de Kunduz foi tomada dentro da cadeia de comando dos Estados Unidos, disse o comandante norte-americano das forças internacionais no Afeganistão, John Campbell, nesta terça-feira

General John Campbell, comandante norte-americano das forças no Afeganistão. 12/02/2015 REUTERS/Gary Cameron
General John Campbell, comandante norte-americano das forças no Afeganistão. 12/02/2015 REUTERS/Gary Cameron (Foto: Leonardo Attuch)


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WASHINGTON (Reuters) - A decisão de realizar o ataque aéreo que atingiu um hospital na cidade afegã de Kunduz foi tomada dentro da cadeia de comando dos Estados Unidos, disse o comandante norte-americano das forças internacionais no Afeganistão nesta terça-feira.

No sábado, um hospital afegão comandando pela organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi atingido por um ataque aéreo que matou 22 pessoas. Autoridades do MSF pediram uma investigação independente sobre o incidente, que classificaram como um "crime de guerra".

Forças norte-americanas providenciaram suporte aéreo para forças afegãs que estavam em conflito com militantes do Taliban em Kunduz no sábado a pedido do Afeganistão, disse o general do Exército dos EUA John Campbell em depoimento ao Comitê de Serviços Armados no Senado.

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"Para ser claro, a decisão de providenciar disparos aéreos foi uma decisão norte-americana feita dentro da cadeia de comando norte-americana", disse Campbell. "Um hospital foi atingido por engano. Nunca iríamos atingir intencionalmente um local médico protegido".

Campbell disse que direcionou forças sob seu comando para iniciar um treinamento para revisar autoridades operacionais e regras para prevenir incidentes futuros como o de Kunduz.

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(Reportagem de Yeganeh Torbati, Patricia Zengerle e Doina Chiacu)

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