Janio de Freitas: Netanyahu é um agressor do Brasil

"Com suas diferentes posições sobre o governo Dilma, os 40 embaixadores aposentados que assinaram um manifesto de apoio ao governo brasileiro, e de repúdio ao de Israel, eliminaram qualquer dúvida na questão: Israel violou a praxe da indicação de embaixadores, apoiada na Convenção de Viena, e o Brasil está correto ao ignorar o indicado", diz o colunista Janio de Freitas; segundo ele, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu passou a adotar uma política de agressões reiteradas ao Brasil

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. 08/03/2015 REUTERS/Gali Tibbon/Pool
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. 08/03/2015 REUTERS/Gali Tibbon/Pool (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O colunista Janio de Freitas argumenta que o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu passou a adotar uma política de agressões reiteradas ao Brasil, como no caso da indicação de Dani Dayan para a embaixada em Brasília.

"Com suas diferentes posições sobre o governo Dilma, os 40 embaixadores aposentados que assinaram um manifesto de apoio ao governo brasileiro, e de repúdio ao de Israel, eliminaram qualquer dúvida na questão: Israel violou a praxe da indicação de embaixadores, apoiada na Convenção de Viena, e o Brasil está correto ao ignorar o indicado", diz Janio.

"Mas permanece em aberto uma indagação. Se as relações comerciais e outros contatos entre os dois países não se alteraram nos últimos tempos, o que motiva e o que pretende Israel com os insultos agressivos que passou a fazer ao Brasil, desde pelo menos meado de 2014? Em 24 de julho daquele ano, um porta-voz do ministro do Exterior e premiê Netanyahu definiu o Brasil como 'anão diplomático'. Para comprovar que não foi apenas idiotice de um assessor, no dia seguinte o mesmo sujeito disse ser o Brasil 'politicamente irrelevante'. As duas vezes, em entrevistas internacionais", lembra o colunista.

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"Nas relações internacionais, há atitudes que são contra um governo e atitudes que são contra o país. Netanyahu adota a segunda", diz Janio. "Reprovar a ação extremista e violenta de governos israelenses, contra decisões da ONU e contra direitos palestinos, para nem falar em vidas, é uma posição do Brasil, mantida com o passar dos governos no regime democrático."

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