Kissinger: Rússia deve ser vista como elemento de equilíbrio global

Em artigo na revista norte-americana The National Interest, ex-chefe do Departamento de Estado dos EUA, Henry Kissinger, afirmou que por mais poderoso que um país possa ser, nunca conseguirá dominar todos os desafios externos por si próprio; segundo o político, as lideranças dos EUA e Rússia deverão resolver muitas divergências e notou que ambos estão interessados em parar a situação atual instável e inquieta e torna-la "no equilíbrio novo, mais multipolar e globalizado"

Em artigo na revista norte-americana The National Interest, ex-chefe do Departamento de Estado dos EUA, Henry Kissinger, afirmou que por mais poderoso que um país possa ser, nunca conseguirá dominar todos os desafios externos por si próprio; segundo o político, as lideranças dos EUA e Rússia deverão resolver muitas divergências e notou que ambos estão interessados em parar a situação atual instável e inquieta e torna-la "no equilíbrio novo, mais multipolar e globalizado"
Em artigo na revista norte-americana The National Interest, ex-chefe do Departamento de Estado dos EUA, Henry Kissinger, afirmou que por mais poderoso que um país possa ser, nunca conseguirá dominar todos os desafios externos por si próprio; segundo o político, as lideranças dos EUA e Rússia deverão resolver muitas divergências e notou que ambos estão interessados em parar a situação atual instável e inquieta e torna-la "no equilíbrio novo, mais multipolar e globalizado" (Foto: Aquiles Lins)


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Da Agência Sputnik Brasil - Em seu artigo publicado em 5 de fevereiro na revista norte-americana The National Interest, o ex-chefe do Departamento de Estado dos EUA, Henry Kissinger, partilhou da sua visão da Rússia.

Kissinger fez lembrar que entre 2007 e 2009 ele, juntamente com o político soviético e russo Evgeny Primakov (que chegou a ser primeiro-ministro), criou um grupo de discussão que incluiu políticos, altos funcionários e líderes militares aposentados da Rússia e dos EUA.

"Nós nem sempre concordamos, mas sempre respeitamos um ao outro. Todos nós e eu pessoalmente, como seu colega e amigo, tenho saudades dele [Primakov morreu em 2015]," escreveu.

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O político norte-americano notou que por mais poderoso que um país possa ser, nunca conseguirá dominar todos os desafios externos por si próprio.

Ele opina que depois da Guerra Fria os dois países continuaram muito ligados um ao outro, mas mesmo assim falharam em cooperar efetivamente. Ao contrário, começaram a trocar tentativas de "demonização".

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Kissinger vê razões para isso primeiramente na compreensão insuficiente da perspectiva histórica. Para os Estados Unidos, segundo o ex-chanceler, o fim da Guerra Fria se tornou a prova da crença tradicional para América na inevitabilidade da revolução democrática e ampliação do sistema internacional baseada na supremacia da lei.

Mas a visão russa é diferente e mais complicada. Para o país que por muito tempo estava sob a pressão e enfrentou agressão do Ocidente assim como do Oriente, a segurança sempre terá não só fundação legislativa, mas também geopolítica.

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"A tarefa que atualmente enfrentamos é unificar ambos os pontos de vista – legislativa e geopolítica – num conceito único", escreveu Kissinger.

Segundo o político, as lideranças dos EUA e Rússia deverão resolver muitas divergências e notou que ambos estão interessados em parar a situação atual instável e inquieta e torna-la "no equilíbrio novo, mais multipolar e globalizado".

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