Turquia diz estar perdendo a paciência com a Síria

Presidente Tayyip Erdogan, disse que a paciência da Turquia com a crise na Síria pode estar acabando, o que forçaria o país a agir; ele pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que faça mais para evitar o que chamou de "faxina étnica" no país vizinho; ; ele acusou a ONU de falta de sinceridade ao pedir à Turquia que ajude mais os refugiados sírios ao invés de agir para deter o derramamento de sangue na Síria; "Mostraremos paciência até certo ponto, e depois faremos o necessário. Nossos ônibus e aviões não estão esperando lá à toa", afirmou

Presidente Tayyip Erdogan, disse que a paciência da Turquia com a crise na Síria pode estar acabando, o que forçaria o país a agir; ele pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que faça mais para evitar o que chamou de "faxina étnica" no país vizinho; ; ele acusou a ONU de falta de sinceridade ao pedir à Turquia que ajude mais os refugiados sírios ao invés de agir para deter o derramamento de sangue na Síria; "Mostraremos paciência até certo ponto, e depois faremos o necessário. Nossos ônibus e aviões não estão esperando lá à toa", afirmou
Presidente Tayyip Erdogan, disse que a paciência da Turquia com a crise na Síria pode estar acabando, o que forçaria o país a agir; ele pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que faça mais para evitar o que chamou de "faxina étnica" no país vizinho; ; ele acusou a ONU de falta de sinceridade ao pedir à Turquia que ajude mais os refugiados sírios ao invés de agir para deter o derramamento de sangue na Síria; "Mostraremos paciência até certo ponto, e depois faremos o necessário. Nossos ônibus e aviões não estão esperando lá à toa", afirmou (Foto: Paulo Emílio)


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Reuters - A paciência da Turquia com a crise na Síria pode estar acabando, o que forçaria o país a agir, alertou o presidente turco, Tayyip Erdogan, nesta quinta-feira, pedindo à Organização das Nações Unidas (ONU) que faça mais para evitar o que chamou de "faxina étnica" na nação vizinha.

Erdogan acusou a ONU de falta de sinceridade ao pedir à Turquia que ajude mais os refugiados sírios ao invés de agir para deter o derramamento de sangue na Síria.

Aviões de guerra da Rússia vêm bombardeando os arredores da cidade síria de Aleppo em apoio à ofensiva do governo de Damasco para retomar a localidade, obrigando dezenas de milhares de pessoas a fugirem rumo à fronteira turca.

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"Existe a possibilidade de a nova onda de refugiados chegar a 600 mil se os ataques aéreos continuarem. Estamos fazendo preparativos para isso", afirmou Erdogan em um fórum de negócios em Ancara.

"Mostraremos paciência até certo ponto, e depois faremos o necessário. Nossos ônibus e aviões não estão esperando lá à toa", declarou, acrescentando que a Turquia tem informações de que forças sírias apoiadas pelo Irã estão realizando "massacres impiedosos".

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A Turquia, que já abriga mais de 2,6 milhões de refugiados sírios, vem clamando há tempos por uma zona de segurança no norte da Síria para proteger os civis desabrigados, sem que eles cruzem a fronteira turca.

Até agora a proposta teve pouco apoio de Washington e de aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que temem que a manobra exija uma zona de exclusão aérea patrulhada por vários países, o que poderia colocá-los em confronto direto com o presidente sírio, Bashar Al-Assad, e seus aliados.

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Erdogan disse que a crise síria não pode ser resolvida sem zonas de segurança e que é preciso encontrar maneiras de manter os sírios em seu território.

Ele afirmou ainda já ter dito às duas principais lideranças da União Europeia, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, que pode chegar o momento em que a Turquia irá abrir seus portões para que os imigrantes sigam rumo à Europa.

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"'No passado detivemos pessoas às portas da Europa, em Edirne detivemos seus ônibus... depois iremos abrir os portões e lhes desejar boa viagem, foi o que eu disse", afirmou o mandatário turco.

(Por Daren Butler, Ece Toksabay e Asli Kandemir)

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