Kissinger espera que EUA realizem ciberataques contra a Rússia

"Não duvido que os russos nos hackearam. Mas eu espero que nós também lancemos alguns ataques lá", declarou o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger em entrevista ao canal de televisão CBS News

"Não duvido que os russos nos hackearam. Mas eu espero que nós também lancemos alguns ataques lá", declarou o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger em entrevista ao canal de televisão CBS News
"Não duvido que os russos nos hackearam. Mas eu espero que nós também lancemos alguns ataques lá", declarou o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger em entrevista ao canal de televisão CBS News (Foto: Gisele Federicce)


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Sputnik Brasil - O ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger comentou "escândalo de hackers" entre Moscou e Washington.

"Não duvido que os russos nos hackearam. Mas eu espero que nós também lancemos alguns ataques lá", declarou Kissinger em entrevista ao canal de televisão CBS News.

O ex-secretário de Estado apontou que "é provável que a inteligência de cada país realize ataques cibernéticos no território de outros países".

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Kissinger comparou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com o personagem do romance de Fiódor Dostoiévski "Crime e Castigo": "Ele calcula friamente os interesses nacionais da Rússia tal como ele os entende e que, segundo ele pensa, provavelmente de forma correta, têm algumas peculiaridades especiais", explicou Kissinger, acrescentando que "a questão de identidade da Rússia" é muito importante para Putin.

A inteligência americana acusou Moscou de tentar influir nos resultados das eleições presidenciais nos EUA. Ao mesmo tempo, nenhuma evidência foi apresentada e Washington afirmou que a atividade de hackers mais alta não foi registrada no dia de votação.

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Um grupo de senadores chamou o presidente Barack Obama a tornar pública a informação que, de acordo com Washington, prova que Moscou teria tentado influir nos resultados das eleições.

Em resposta, a Casa Branca esclareceu que a Administração atual terminará funções em 20 de janeiro e não tem bastante tempo para fazê-lo.

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O presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou que nos dados publicados não havia nada que correspondesse aos interesses de Moscou e que a histeria visou desviar a atenção do conteúdo dos documentos. O porta-voz do líder russo, Dmitry Peskov, afirmou várias vezes que as acusações de Washington "não tinham qualquer fundamento".

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