Justiça do Chile condena 11 agentes da ditadura de Pinochet

A Justiça chilena condenou 11 agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) à prisão pelos desaparecimentos de dois militantes do MIR (Movimento da Esquerda Revolucionária) em 1974; os 11 agentes da DINA (Direção de Inteligência Nacional), o serviço secreto da ditadura, foram considerados responsáveis pelos sequestros qualificados de María Inés Alvarado Börgel e Martín Elgueta Pinto, ambos com 21 anos no dia em que foram detidos pelos agentes, 15 de julho de 1974, em Santiago, capital chilena

A Justiça chilena condenou 11 agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) à prisão pelos desaparecimentos de dois militantes do MIR (Movimento da Esquerda Revolucionária) em 1974; os 11 agentes da DINA (Direção de Inteligência Nacional), o serviço secreto da ditadura, foram considerados responsáveis pelos sequestros qualificados de María Inés Alvarado Börgel e Martín Elgueta Pinto, ambos com 21 anos no dia em que foram detidos pelos agentes, 15 de julho de 1974, em Santiago, capital chilena
A Justiça chilena condenou 11 agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) à prisão pelos desaparecimentos de dois militantes do MIR (Movimento da Esquerda Revolucionária) em 1974; os 11 agentes da DINA (Direção de Inteligência Nacional), o serviço secreto da ditadura, foram considerados responsáveis pelos sequestros qualificados de María Inés Alvarado Börgel e Martín Elgueta Pinto, ambos com 21 anos no dia em que foram detidos pelos agentes, 15 de julho de 1974, em Santiago, capital chilena (Foto: José Barbacena)


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Opera Mundi - A Justiça chilena condenou nesta segunda-feira (27/02) 11 agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) à prisão pelos desaparecimentos de dois militantes do MIR (Movimento da Esquerda Revolucionária) em 1974.

Os 11 agentes da DINA (Direção de Inteligência Nacional), o serviço secreto da ditadura, foram considerados responsáveis pelos sequestros qualificados de María Inés Alvarado Börgel e Martín Elgueta Pinto, ambos com 21 anos no dia em que foram detidos pelos agentes, 15 de julho de 1974, em Santiago, capital chilena.

A sentença foi estabelecida pelo juiz Leopoldo Llanos, ministro para causas por violações de direitos humanos da Corte de Apelações de Santiago. Miguel Krassnoff – ex-chefe da DINA e conhecido torturador –, Basclay Zapata Reyes e Risiere del Prado Altez España foram condenados a 15 anos e um dia de prisão pelos sequestros e pela tortura contra Börgel e Pinto. César Manríquez Bravo, Nelson Paz Bustamante, José Yévenes Vergara e Osvaldo Pulgar Gallardo foram condenados a 10 anos e um dia de prisão pelos mesmos crimes.

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Pedro Espinoza Bravo e Orlando Manzo Durán foram condenados a sete anos de prisão como autores do sequestro qualificado de Martín Elgueta Pinto, enquanto Raúl Iturriaga Neumann recebeu a condenação a quatro anos de prisão como cúmplice deste sequestro e Sergio Castillo González foi condenado a cinco anos e um dia de prisão como cúmplice dos dois sequestros.

A investigação realizada no âmbito do processo estabeleceu que María Inés Alvarado Börgel e Martín Elgueta Pinto, detidos pelos agentes no mesmo dia, porém separadamente, foram torturados e tiveram como destino final o quartel da DINA em Santiago conhecido como Londres 38, casa de detenção e tortura do regime de Augusto Pinochet para onde foram levados muitos opositores da ditadura.

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O juiz também ordenou que o Estado chileno pague uma indenização de 50 milhões de pesos (cerca de 240 mil reais) a cada um dos cinco irmãos dos dois militantes desaparecidos.

Segundo dados oficiais, pelo menos 3.200 cidadãos chilenos foram assassinados por agentes da ditadura de Augusto Pinochet. Destes, 1.192 continuam desaparecidos, enquanto outras 33 mil pessoas foram presas e torturadas por se oporem à ditadura.

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