EUA e seus aliados não cessam agressões contra Venezuela

Sanções econômicas, tentativa de suspender a Venezuela da Organização de Estados Americanos (OEA) e ameaças, marcaram a escalada de ataques que os Estados Unidos e seus aliados dirigiram contra a pátria de Bolívar, decorrido um mês desde a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 20 de maio

Sanções econômicas, tentativa de suspender a Venezuela da Organização de Estados Americanos (OEA) e ameaças, marcaram a escalada de ataques que os Estados Unidos e seus aliados dirigiram contra a pátria de Bolívar, decorrido um mês desde a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 20 de maio
Sanções econômicas, tentativa de suspender a Venezuela da Organização de Estados Americanos (OEA) e ameaças, marcaram a escalada de ataques que os Estados Unidos e seus aliados dirigiram contra a pátria de Bolívar, decorrido um mês desde a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 20 de maio (Foto: Reinaldo)


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247, com AVN, por Yuleidys Hernández Toledo - Porta-vozes da direita internacional fizeram 47 pronunciamentos contra a Venezuela, de acordo com uma investigação realizada pela Agência Venezuelana de Notícias (AVN), onde foram consultadas notas publicadas pelas agências EFE, Reuters, Deutsche Welle, Diário Las Américas, os portais mexicanos Excelsior e Televisa, El Colombiano, o sítio de internet da OEA e da Assembleia Nacional (AN) venezuelana, que se encontra em desacato; assim como os portais dos diários venezuelanos El Nacional e El Universal.

Em seu afã de atacar a Venezuela, porta-vozes da direita internacional usaram cenários como a 48 sessão da Assembleia Geral da OEA e planificaram eventos, como a Cúpula Internacional de Parlamentares pela Venezuela que se desenvolveu em 1º de junho em Cúcuta, somente para atacar a nação venezuelana.

Desconhecimento dos resultados eleitorais, aplicação de sanções econômicas contra o país, ameças de mais sanções, intento de suspender a Venezuela da OEA, amplificação do problema da migração venezuelana, ratificação da matriz de opinião sobre a existência de uma suposta "crise humanitária", presumidas violações dos direitos humanos e suposta falta de democracia, foram os ataques que porta-vozes da direita internacional fizeram contra o país.

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Desde os EUA, as agressões foram lideradas pelo presidente e o vice-presidente, Donald Trump e Mike Pence, respectivamente, o secretário de Estado, Mike Pompeo, o subsecretário de Estado, John Sullivan, o embaixador na OEA, Carlos Trujillo e os senadores Marco Rubio e Robert "Bob" Menéndez.

Na investida contra a Venezuela também estiveram envolvidos o secretário geral da OEA, Luís Almagro, e o autodenominado Grupo de Lima, formado por 12 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Santa Lúcia, Paraguai e Peru).

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Desde a Colômbia os ataques partiram de Juan Manuel Santos, da chanceler Maria Ângela Holguín, os presidentes da Câmara da Colômbia, Rodrigo Lara Restrepo e do Senado, Efraín Cepeda Sarabia, a senadora Maria Fernanda Cabal, o governador do norte de Santander, William Villamizar, o ex-mandatário Álvaro Uribe Vélez e o recém eleito chefe de Estado, Ivan Duque.

É preciso incluir na lista de agressores os chefes de Estado: Maurício Macri (Argentina), Sebastian Piñera (Chile), Horácio Cartes (Paraguai), o presidente de facto do Brasil, Michel Temer e o destituído chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy

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Os chanceleres: Néstor Popolizio (Perú), Jorge Faurie (Argentina), Luís Videgaray (México), Roberto Ampuero (Chile), Epsy Campbell (Costa Rica), Boris Johnson (Reino Unido), Chrystia Freeland (Canadá) e o ex-chanceler da Espanha, Alfonso Dastis, são outros dos personagens que atacaram o país.

A alta representante da União Europeia para a Política Exterior, Federica Mogherini; assim como o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, também se somaram aos ataques.

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A União Europeia é outro dos organismos que neste mês lançou ataques contra o país.

Asfixiar economicamente

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A primeira agressão contra a Venezuela, depois que Maduro triunfou nas eleições presidenciais de 20 de maio, onde obteve 6,2 milhões de votos, foi lançada por Donald Trump, que assinou uma ordem executiva, na qual proíbe que qualquer cidadão, instituição ou empresa estadunidenses adquiram dívida venezuelana ou ativos e propriedades pertencentes ao Governo da Venezuela nos Estados Unidos, incluídos os investimentos derivados da Petroleos de Venezuela S.A. (PDVSA), reportou a agência EFE.

Para seguir a linha imposta pelos EUA, o autodenominado Grupo de Lima confirmou em 21 de maio passado, em um comunicado, a declaração que esse organismo emitiu em 8 de agosto de 2017, onde solicita "às autoridades competentes de cada país que emitam e atualizem circulares ou boletins em nível nacional que transmitam ao setor financeiro e bancário o risco em que poderiam incorrer se realizassem operações com o governo da Venezuela (...)", informa o portal peruoea.org.

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Nessa mesma linha de tratar de asfixiar economicamente a pátria de Bolívar, também no dia 21 de maio, o secretário de Relações Exteriores do México, Luís Videgaray, adiantou que seu Governo tinha enviado um alerta a todos os participantes do sistema financeiro mexicano para que avaliem "abster-se" de participar em operações na Venezuela, reportou a EFE.

Enquanto porta-vozes da direita lançaram 47 pronunciamentos contra a Venezuela, o chefe de Estado, Nicolás Maduro, recebeu mais de 250 felicitações por seu triunfo nas eleições presidenciais, entre elas de presidentes, partidos políticos, organizações sociais do mundo e organismos de integração, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e a Petrocaribe.

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